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segunda-feira, 2 de março de 2015

Passeio genealogico de familia Paes de Barros nas ruas de São Paulo I

A passeio nas ruas de São Paulo com a familia dos meus 4°s avós, Dona Leonarda de Aguiar e Bento Paes de Barros, o 1° barâo de Itu


D. Leonarda
Paes de Barros
Bento Paes de Barros
Barão de Itu
Dona Leonarda Francisca de Aguiar, 4° avó de Tiffany, nasceu 1806 em Sorocaba e foi irmã do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, lider na Revoluçao de 1842. Com só 14 anos ela casou 1820  com Bento Paes de Barros, o futuro Barão de Itu, que tem 32 anos quando casou. ! O barâo de Itu foi um abastado fazendeiro, produtor de café e capitão-mor de Itu.  Pelos serviços relevantes prestados à vila de Itu foi agraciado com o titulo de barão de itu, concendio em 1846 por D. Pedro II.
Foi o primeiro Ituano a receber um titulo de nobreza.Em meados do XIX sec mandou costruir uma nova casa. Pouco tempo residiu na casa, pois faleceu em 1858 A casa ainda existe e abriga hoje o espacio cultural "Almeida Junior". Do que eu sei, D. Leonarda não tive titulo de nobreza. Ainda acho que foi entâo costume chamar-a assim sendo esposa, mãe, cunhada, sobrinha de barões e marquês. Nâo encontrei informação do que ela morou tambem em São Paulo. Muito provavelmente, D. Leonarda visitou os seus filhos em São Paulo. O barão de Itu faleceu em Itu com 70 anos em 1858 e Dona Leonarda com 74 em 1881. D. Leonarda foi homenaegada com a rua baronesa de Itu em São Paulo.

Tivem os 6 seguintes  filhos 


palacete
Marquesa de Itu
Vila dos Ingleses, São Paulo
1. Dr. Antonio de Aguiar Barros,  futuro Marquês de Itunasceu 1823 em Itu e foi casado com sua prima Antonia Paes de Barros (filha do 1° barâo de Piracicaba, irmão do Barao de Itu, e Gertrudes de Aguiar, irmã de Dona Leonarda Francisca de Aguiar.) Ele faleceu em 1889 em São Paulo. O Casal não tive filhos. O marquês foi genro e tambem sobrinho do 1° barao de Piracicaba que entorno de 1868 tinho vindo na cidade de São Paulo e com ele muitos outros sobrinhos e genros. Foi nas terras do 1° barao de Piracicaba onde o Marquêss de Itu offereceu um terreno à imperial Sociedade Portuguesa de Beneficência para a construção de seu hospital (1873-1876) 
Na Rua Florencio de Abreu hoje bairro de Luz, a marquesa tive um belo palacete perto de Avenida Tiradentes, que mais tarde foi demolido. As terras foram herdadas pela sua neta-sobrinha Eliza de Aguiar e Castro, neta de Anna de Aguiar e João Toibas de Aguiar e Castro (n° 5 adiante Anna foi irmã do Marques de Itu). Na parte posterior do antigo palacete foi costruida por o marido de Eliza, o engenheiro Eduardo Aguiar d'Andrada (filho do Barão de Aguiar) a Vila de Marquesa de Itu, mais tarde nomeada "Vila dos ingleses". Vila dos Ingleses fica em uma rua sem saida na Rua Maua.Existe tambem hoje e foi recentemente tombada.
O Marquês de Itu faleceu em 30 de Janeiro de 1889.




2. Gertrudes Aguiar Paes de Barros, nasceu  1830 em Itu SP onde foi batizada e casou

Rua Florencio de Abreu,
a esquerda em fundo
o palacete
do Francisco Xavier Paes de Barros,
futuro barao de Tatui,
marido de Gertrudes.
antiga casa do Miguel Carlos
(atual Rua Florencio de Abreu)
Era a primeira
residencia do primeiro
barao de Piracicaba,
 tio de Gertrudes
e Francisco Xavier
Paes de Barros
em 1854 com seu primo Francisco Xavier Paes de Barros, (mais tarde Barão de Tatui. e que era filho do capitao Chico, Francisco Xavier Paes de Barros,  irmão do Barao de Itu, pai de Gertrudes).


Gertrudes e o Barão de Tatui são trisavós.de Tiffany.
Gertrudes faleceu em 06 de setembre 1878 com 48 anos de laryngite tuberculosa e foi oi enterrada nono cémiterio da Consolaçao SP. Entao havia vindo de Itu SP com seu marido ca. 1876 na cidade de Sao Paulo que na epoca era presidente da Companhia Ituana 
(estradas de ferro) e onde  moraravam seu tio, o 1° barão de Piracicaba" e os muitos primos e parentes dela na futura "Rua Florencio de Abreu", então na epoca da vinda da familia em Sao Paulo eram a "rua do Miguel Carlos" e depois "Rua da Constituiçao" onde seu marido havia um palacete que hoje nunca existe.



 Attenção: Gertrudes nâo era a baronesa de Tatui. o seu marido, Francisco Xavier Paes de Barros, recebe o titulo de "barao de Tatui" em 19 de Agosto 1979, jà viuvo e ca um ano depois ela falecida
atual Praça do Patriarca
 e Viaduto do Chà.
a direita
 a posiçao
onde era o antigo casarao
 e o palacete
da baronesa de Tatui.
Depois ele casou em 1881 pela 2a vez com Cerina de Souza e Castro (a viuva do barão de Itapetininga) que com o casamento com ele diventou " baronesa de Tatui". 

Foi ela que havia herdada o casarão perto do Viaduto do Chà demolida quando vem costruido o Viaduto . Depois a sua morte as terras do Chà foram herdadas da sua filha Antonia dos Santos Silva, filha do primeiro casamento de D. Cerina com o barão de Itapetininga. Antonia foi casada com o Condé de Prates que guidou da herdade de sua esposa e mais tarde mandou à costruir os palacetes gemêos Prates no vale de Ahangabau. Hoje nunca existem.






3. Dr. Rafael Aguiar Paes de Barros, nasceu na cidade de Itu no dia de 28 de Dezembro de 1835. Foi casado com
Hipodromo, Rua Bresser
São Palo
sua prima Francisca de Azevedo Barros. 
Formado em Direito, Rafael Aguiar Paes de Barros defendia causas extravagantes como o fim da escravidão e, em pleno regime monárquico, foi eleito Vereador pelo Partido Republicano Paulista. De retorno da Europa fundou em 1876 o Clube de Corridas Paulistano depois em suas terras o Hipodromo na rua Bresser em São Paulo. O Dr. Rafael Aguiar Paes de Barros foi homenaegado com a Avenida Paes de Barros aberta nas suas terras. Foi no "Alto de Mooca" onde tive os seus cavalos. Também foi um dos fundadores do Jornal A Província de São Paulo. Após a proclamação da República (1889) esse jornal passou a se chamar "O Estado de S. Paulo".


4. Leonarda de Aguiar, mesmo nome de mãe, foi a primeira esposa do seu primo Rafael Tobias de Aguiar Barros, futuro 2° barao de Piracicaba e filho do 1° barao de Piracicaba. O Casal não tive filhos.Ela faleceu muito jovem em 1858. Rafael Tobias de Aguiar Barros casou 2a vez com Maria Joaquina de Oliveira Mello, cunhada do Condé Pinhal e filha do Visconde do Rio Claro, José Estanislau de Oliveira.


5. Anna Barros de Aguiar,  casou em 1858 com seu primo materno, Joâo Tobias de Aguiar e Castro, (1835-1901), filho do brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar e Domitilia de Castro e Canto (Marquesa de Santos).
Vila dos Ingleses 1978
Foto por
Leonardo Hatanaka 
Acervo Sempla
Anna faleceu em Julho 1927 com 86 anos.
Como refere a primeira ediçâo do jornal " A provincia de São Paulo" do 04.01.1875, o Dr. João Tobias de Aguiar partecipou com outros fazendeiros e senhores, como por exemplo o Dr. João Francisco de Paula Souza, o Dr. Rafael Paes de Barros (o primeiro seu primo e o outro seu primo e cunhado) com o Major Diogo Antonio de Barros (tambem seu primo) da sociedade em comandita do jornal de tendencia republicana "A provincia de São Paulo" (hoje Estadao) - . A
 sua neta-sobrinha Eliza, foi criada da Marquesa de Itu (ver n° 1) e herdou o palacete dela na Florencio de Abreu. Eliza casou com o engenheiro Eduardo Aguiar de Andranda, filho do Barao de Aguiar que mais tarde entre 1915-1919 mandou a costruir 28 sobrados geminados, onde viviam os engenheiros britânicos que vieram trabalhar na construção do prédio da Estação da Luz, na primeira metade do século passado.Nas décadas seguintes (de 20-50) as vilas serão destinadas à classe média. A Vila dos Ingleses recentemente foi restaurada por um bisneto de Eliza e Eduardo e os predios foram tombados.


6. Dr. Francisco Xavier de Aguiar Barros, nasceu em 23 de fevreiro 1839 , foi casado com sua prima Maria Angelica de Souza Queiroz. Ela foi neta do Brigadeiro Luiz Antonio de Souza Queiroz e Genebra de Barros Leite. D.Genebra foi irmã do Barão de Itu, do Barao de Piracicaba e do cap.Chico, Francisico Xavier Paes de Barros. O Dr. Francisco Xavier de Aguiar Barros e D. Maria Angelica moraram na
Rua baronesa de Itu
em cruzamento com a rua barão Tatui

Chacara Palmeiras. Arrematada em leilão, a 23 de janeiro de 1874, por Domingos Marques da Silva (ou da Silveira) Airosa, a Chácara das Palmeiras, foi em seguida adquirida pelo Dr. Francisco Xavier de Aguiar Barros, depois daria origem ao bairro das Palmeiras, um enclave de Santa Cecília. 
Faleceu o Dr. Francisco Xavier de Aguiar Barros em 19 de agosto 1890. Apôs a morte de seu marido em 1890, D. Maria Angelica vendeu as terras de Chacara Palmeiras e em 1893, mudou-se para a nova casa que havia mandado construir na esquina da atual Av. Angélica com a Alameda Barros, no meio de um belíssimo jardim com chafariz, que infelizmente foi demolido para a construção de um complexo de edifícios residenciais com centro comercial no térreo. Fazia, em geral, referência a membros de sua família ou a antigos correligionários políticos. A Rua Conselheiro Brotero, por exemplo, traz à lembrança o nome do José Maria de Avelar Brotero (1798-1873), ilustre professor da Academia de Direito, pai de Frederico Dabney de Avelar Brotero (1840-1900), este por sua vez sogro de um filho já então falecido do Dr. Francisco Xavier Aguiar Barros e Maria Angélica. Ela também celebrou o sobrenome do marido morto, abrindo a Alameda Barros, e o título de sua sogra, Leonarda de Aguiar, uma de suas tias-avós, atribuindo o nome de Baronesa de Itu a uma outra rua.
A enorme chácara das Palmeiras - que ainda em 1872 tinha casa grande, senzalas, armazéns, cocheiras, plantações de chá e mandioca e vastos capinzais - transformou-se nas ruas da Imaculada conceição, Baronesa de Itu, Martim Francisco, Barão de Tatui, Angélica, Alameda Barros e outras. Parte da Rua das Palmeiras, porém, resultou do retalhamento da chácara Mauá que pertenceu ao Dr Francisco de Aguiar Barros e ao alemão Frederico Glette. Essa chácara Mauá - que antes se chamara Campo Redondo e depois, em 1887, Charpe - tinha sua sede em um enorme prédio colonial, acaçapado, que mais tarde serviria de residência episcopal e de colégio.  Glette e seu patrício Nothmann pegaram essas terras da chácara Mauá e fizeram delas o bairro dos Campos Elíseos, entre 1882 e 1890, com a Alameda Barão de Piracicaba, o Largo Princesa \Isabel e as Ruas General Osório, dos Protestantes, do Triunfo, dos Andradas, dos Gusmões, Duque de Caxias, Helvétia, Glette, Nothmann e outras."

No jornal "Estadão" de 1952 foi publicado um anuncio sober o "edifico baronesa de Itu" no bairro Higenopolis, localizado na esquina com a Rua Basilio Machado.

Ainda existe hoje, mas queria saber porque foi nomeado assim ? 

edifico baronesa de Itu, 1952
jornal estadão



edifcio baronesa de Itu


sábado, 9 de fevereiro de 2013

Bento Paes de Barros, 1° Barão de Itu, 4° avô de Tiffany

Atualizado settembro 2022 por Tiffany

Bento Paes de Barros, 1° barâo de Itu, (4° avô de Tiffany) nasceu ca. 1788 em Itu, SP, foi filho de Antonio de Barros Penteado e Maria Paula Machado. Foi bapitzado em dia 31.12.1788 em Itu e faleceu em 1858. 


Baptismo de Bento Paes de Barros, filho de Antonio de Barros Penteado e Maria Paula Machado , Nossa Senhora de Candélaria, Itu 30.12.1788.



Bento Paes de Barros
1° barão de Itu,
4° avô de Tiffany,
Fotografia do Acervo
de Marquesa de Itu,
sua sobrinha e nora.
Bento Paes de Barros foi Irmão de:
  • Angela Ribeiro de Cerqueira (nome e sobrenome de avó paterna e batizada no dia 03 de avril 1779 em Itu) casada em 1795 com José Manuel de Mesquita.
  • Anna Joaquina de Barros, batizada 27.01. 1781 em Itu, SP, casou em 19.09.1797 João Xavier da Costa Aguiar, membro do clã Santista, natural do Portugal. Moraram em Santos onde ela faleceu em 11.03.1837.
  • Genebra de Barros Leite, nascida ca 1782 e falecida 1836 em Lisboa, casada com 1. vez Brigadeiro Luis Antonio de Sousa, em 19.9.1797 e 2. vez com o Marquês de Monte Alegre em 1822.
  • Escholastica Joaquina de Barros, nascida em cerca. 1786, casada com o ouvidor géral Miguel Antonio de Azevedo Veiga
  • Capitão Chico de Sorocaba, Francisco Xavier Paes de Barros, nascido 1795 (batizado 31.05.1795 em Itu SP) e falecido em 1875, casou em 1827com Rosa de Aguiar, irmã do Brigadiero Rafael Tobias.  (ele e sua mulher são tambem  4°s avôs de Tiffany, por ser pais do Barão de Tatui,  3° avô de Tiffany),.
  • 1° Barão de Piracicaba, Antonio Paes de Barros, nascido em Itu 1791 e falecido 1876 em São Paulo, casado com Gertrudes Eufrosina de Aguiar, nascida cerca 1798.
  • Joaquim Floriano de Barros, nascido ca. 1796, falecido em 1830, casado com sua prima Eliza Guilhermina de Mesquita, avôs do Dr. Francisco Fernando Paes de Barros, o Pai de Salto.
  • Maria de Barros Leite, ( Maria Paula souza é o sobrenome de casada) batizada 02.11.1804 em Itu SP (nascida 21.10.1804), falecida 10.4.1898. Ela casou  seu primo, o conselheiro e senador Francisco de Paula Sousa e Mello, nascido em 1791 e falecido em 16.08. 1851.

Ascendencia

Antonio de Barros Penteado nascido ca em 1740 e baptizadao aos 2 anos em 1742 em São Roque, era filho de Fernão Paes de Barros e Angela Ribeiro Leite ou Cerqueira. Faleceu em 1822 em Sorocaba.
Sobre ele se pode ler na genealogia paulistana de Taques:
Capitão Antonio de Barros Penteado, f.º do capitão Fernão Paes § 2.º foi às minas com seu irmão o capitão José de Barros n.º 2-5 e, na exploração da mina da Melgueira, conseguiu tirar em alguns anos uma arroba de ouro, com o que, voltando para S. Paulo, comprou terras em Itu onde ficou estabelecido. Casou-se em 1778 em Itu com Maria Paula Machado f.ª do capitão-mor Salvador Jorge Velho e de Genebra Maria Machado. Tit. Jorges Velhos. “
(nota: uma arroba corrisponde cerca à 14 kg)

O pai de Antonio de Barros Penteado, Fernão ou Fernando Paes de Barros descobriu ouro no rio Guaporé, Mato Grosso, nos anos 1730. Fernando era filho de Beatriz de Barros (bisneta de Pedro Vaz de Barros que veio de Portugal para o Brasil em ca. 1598, dando origem à família Paes de Barros com a sua esposa Luzia Leme) e Manoel Correa Penteado, primo de Beatriz. (leia sobre o parentesco deles aqui )

Do lato materno Bento Paes de Barros descende dos Jorge Velhos. Sua mãe Maria Paula Machada foi filha do cap.-mor de Itu, Salvador Jorge Velho e Genebra Maria Machado. Salvador Jorge Velho e sua mulher legaram à sua descendência aos tradições dos Jorge Velho, aos Penteados e aos Paes de Barros. 
Por todos essos troncos, os filhos de Antonio de Barros e Maria Paula Machado (5°s avós de Tiffany), participavam da nobreza paulista, costituida da essa casta dos descendentes dos primeiros povoadores portugueses e das 'indias guaianazes que os desposaram. Seus avôs maternos se haviam estabelicido com mineração de ouro em Sâo João d'El Rey. 
Ainda em 1819 Genebra de Barros Leite, a irmã  de Bento Paes de Barros, era a jovem viuva do rico brigadeiro Luiz Antonio de Souza, uma "primeira dama" da sociedade paulista que casou em 2as nupcias com Jose de Costa Carvalho, mais tarde (depois a morte de Genebra em 1836) barâo, visconde com grandeza e marques de Monte Alegre em 1854. (José de Costa Carvalho foi eleito deputado pela Bahia à Assembleia Geral nas legislaturas de 1826 a 1833, em 1827 fundou o O Farol Paulistano, primeiro periódico impresso e publicado em São Paulo. Após a abdicação de D. Pedro I, em 1831, foi eleito para a Regência Trina Permanente, com o Brigadeiro Francisco de Lima e Silva e João Bráulio Muniz)

Biografia

Bento Paes de Barros (1788 – 1858), 1° Barão de Itu nasceu 1788 em Itu, bapizado em 30.12.1788 e foi um político influente de seu tempo. Ocupou o cargo de capitão-mor da Vila e foi vereador em 1832. Ele e seu irmão Francisco Xavier Paes de Barros o capitão Chico de Sorocaba (tambem 4° avô de Tiffany), lideraram as tropas de Itu na Revolução Liberal de 1842, motivo que os levou a serem perseguidos. Documentos historicos parecem indicar que o 2° marido de Genebra de Barros Leite e cunhado do Bento e Francisco Xavier, o José de Costa Carvalho nunca mereceu simpatia dos de Barros de Itu.
Chico de Sorocaba, irmão mais novo de Bento, foi comandante da Guarda Nacional e membro do Partido Liberal e participou da Revolução de 1842 ao lado do seu cunhado Rafael Tobias de Aguiar, governador de S. Paulo. Francisco Xavier Paes de Barros foi casado com outra irmã do brigadeiro Rafael, Rosa Candida de Aguiar (são tambem 4°s avós de Tiffany).

Bento Paes de Barros casou em 24.12.1820 no oratorio de sua sogra, Dona Eufrozina Ayres, em Sorocaba com Leonarda Francisca de Aguiar Barros, irmã de Rafael Tobias de Aguiar, sorocabano, líder maior da Revolução de 1842. Ela 14 anos, ele 32 !! Foi testemunho Antonio Paes de Barros, futuro barâo de Piracicaba (1876) , irmão de Bento.

casamento de Bento Paes de Barros com Leonarda Francisca de Aguiar Barros em dia 24.12.1820 no oratorio de sua sogra em Sorocaba. Registro Nossa Senhora do Ponte, Sorocaba


Em 1822 Bento Paes de Barros estava entre os rebeldes da Bernarda de Francisco Ignácio (irmâo do seu cunhado Luiz Antonio de Sousa Queiros). 
Em 1824, por professar ideias liberais foi intimado à ir ao Rio de Janeiro, junto com os irmãos Antônio e Francisco, à prestar contas ao Ministro da Justiça.

licença para engenho de açucar em Itu, SP
Em Piracicaba o capitão Bento tive terras no Sitio denominado Pinhal com fabrica de açucar e com 30 escravos. Dizem que ajudou na criação da Freguesia de Araraquara, intercedendo junto às autoridades, demarcando o terreno da quadra inicial que deu origem ao povoado e também doando a primeira imagem sacra de Sao Bento que ornamentou o altar. 

Pertenceu ao Partido Liberal e na Revolução de 1842 foi presidente da Junta Militar, incumbida de angariar fundos para o movimento revolucionário. Documentos historicos parecem indicar que o José de Costa Carvalho o 2° marido de Genebra de Barros Leite, irmã de Bento Paes de Barros, nunca mereceu simpatia dos de Barros de Itu. 

Em Itu  onde havia nascido e foi criado era dono de vários engenhos como “Gramado” e “São João” e do sitio Campos Elísios que ele herdou do seu pai, Antonio de Barros Penteado que já era, em 1784, um dos principais senhores de engenho do Oeste paulista. 

No seu testamento Antonio de Barros Penteado formalizou o seu desejo de que somente um dos herdeiros homens devesse assumir o rentável engenho do sítio Campos Elíseos, o que se justificava, segundo ele, pela sua indivisibilidade.- A despeito de a documentação arquivada não fornecer informações sobre a escolha do varão privilegiado, sabese, pela relação de bens distribuídos a cada um, que o canavial passou a ser administrado por Bento Paes de Barros, o mais velho dos filhos homens; como reflexo da decisão paterna, pouco depois, no maço de população de 1830, Bento, sucessor do pai aos 42 anos, já ostentaria o título de capitão-mor ituano e declararia a posse de 99 escravizados, número máximo daquela vila, na epoca. 

Alguns historiadores acham que este sitio Campos Eliseos sobreviveu na atual fazenda Paraiso, chamado tambem engenho "Tiête" anteriormente. Ainda nao encontrei documentaçao sobre isso. Seria muito bom saber mais sobre essas terras antigamente pertencente ao Antonio de Barros Penteado e depois ao filho dele, Bento Paes de Barros .

Em 12.10.1846 Bento Paes de Barros recebeu o titulo do Barão de Itu (conforme Decreto Registrado no Livro VII, Pag. 110, Seção Histórica do Arquivo Nacional). Foi o primeiro entre os filhos e descendentes de Antonio de Barros Penteado à obter um titulo de nobreza e foi tambem o primeiro titulo de nobreza a ser conferido à um ituano ! Tirou um dos brasões dos "Barros", com differença da qual do seu primo Falção (conferido em brasão esquartelado), por hãver estrelas de 5 pontas e não 6....

O barão de Itu foi o principal fundador da Santa Casa de Misericórdia de Itu, doando consideráveis quantias e atuando na comissão encarregada de viabilizar o empreendimento. Foi o primeiro provedor da entidade.

Santa Casa de Miséricordia, Itu
Foto google street view



O Barão de Itu, faleceu em 09.02.1858 de molestia de rins (conforme o diario de Rio de Janeiro do 21.2.1858) e está enterrado na Capela São João de Deus da Santa Casa de Misericórdia de Itu, da qual foi um dos fundadores e primeiro Provedor (1840-58).
Leia aqui o necrologo que o honra com grande fervor Bento Paes de Barros mas...

que alude tambem à fortuna feita com o tráfico de escravos, occupação tão "normal" na época. 


JAZIGO DO BARAO DE ITU
Capela São João de Deus
Santa Casa de Misericordia Itu SP




Santa Casa de Miséricordia, Itu
Foto google street view






A fundação do Hospital de Santa Casa de Misericordia ganhava cada vez mais importância, Durante a visita do imperador Dom Pedro II, a obra do novo Hospital recebeu dele importante donativo de três contos de réis.

Descrevendo a cidade de Itu em meados do século XIX, antigos cronistas informavam que a imagem de São João de Deus da confraria da Misericórdia era procedente da Itália. A capela fica ao centro do nobre edifício do hospital, considerado o melhor da Província à época de sua construção. Franqueada ao público em 1867, a Santa Casa teve no Barão de Itu um de seus principais benfeitores, sendo responsável por seu funcionamento, as Irmãs de São José.

Filhos do 1° Barão de Itu e Leonarda de Aguiar

  • Gertrudes Aguiar Paes de Barros, (trisavó de Tiffany), falecida 06.09.1878 em são Paulo. Ela era casada com seu primo paterno, o Barão de Tatui, Francisco Xavier Paes de Barros, filho do capitão Francisco Xavier de Barros , irmão do 1° Barão de Itu
  • Leonarda de Aguiar (filha), casada com seu primo paterno Coronel Raphael de Aguiar Barros, 2° Barão de Piracicaba (filho do tio, Antonio Paes de Barros, 1° Barão de Piracicaba, e sua esposa Gertrudes Eufrosina de Aguiar, outra irmã do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar.) Dopo a sua morte, o viuvo Coronel Raphael de Aguiar Barros casou com Maria Joaquina de Mello Oliveira.
  • Anna Barros de Aguiar, casada com seu primo materno, João Tobias de Aguiar Castro (filho de Rafael Tobias de Aguiar e a Marquesa de Santos)
  • Dr. Rafael Aguiar de Barros (fundador do Jockey Club em São Paulo), casado com sua prima/sobrinha paterna Francisca de Azevedo Barros (neta de Escholastica Joaquina de Barros, irmã do Barão de Itu)
  • Dr. Antonio de Aguiar Barros, Marquês de Itu, casado com sua prima paterna Antonia de Aguiar Barros (filha do 1° Barão de Piracicaba, irmão do Barão de Itu)
  • Dr. Francisco Xavier de Aguiar, casado com sua prima/sobrinha paterna Dona Angélica de Souza Queiroz (neta de Genebra de Barros Leite, irmã do Barão de Itu)
  • Outros, segundo a Genealogia Paulistana: Maria 1, Maria 2, Bento 1, Bento 2, Raphaela, Antonio falecidos jovens ou bébé.

O sobrado em Itu

O sobrado que hoje abriga o Espaço Cultural Almeida Júnior (Secretaria
casa do Barão de Itu,
hoje Espaço Cultural Almeida Jr., Itu

Foto Google street view
Municipal da Cultura) foi de propriedade do 1° Barão de Itu.
Havia, em 1720, uma casa térrea onde residiam os temidos irmãos João e Lourenço Leme. Com o descobrimento de ouro em Cuiabá/MT, os Leme se tornaram ricos e ainda mais violentos: aterrorizavam a população com sua brutalidade e desafiavam até as imposições de representantes do governo português. Por ordem do governador da Capitania de São Paulo, Rodrigo Cezar de Menezes, foram perseguidos e mortos em 1722.

Mais de um século depois, em 1850, a antiga casa de estes "primos" Leme já não existia e o terreno foi utilizado  por o 1° barão de Itu (titulo recebido em 1846), abastadao fazendeiro e cap.-mor de Itu, para a construção do seu novo casarão  originalmente térrea situado na esquina da Rua Paula Souza. No censo de Itu de 1836 pode se ler que ele jà havia uma moradia no 2° quarteirão de Itu onde morava tambem seu irmão mais jovem, Antonio Paes de Barros, futuro barão de Piracicaba. Ainda não consegui onde foram estas moradias em 1836.
O novo prédio terrèo foi inaugurado em 1858. Mas o barão de Itu residiu pouco tempo  na casa, pois faleceu no mesmo ano de sua inauguração, em 1858.



casa do Barão de Itu,
hoje Espaço Cultural Almeida Jr., Itu
Foto google street view
Em 1881, após o falecimento da viuva, Leonarda de Aguiar,  baronesa de Itu, os filhos e herdeiros dela venderam o imóvel ao senador provincial, o advogado Francisco Emydio da Fonseca Pacheco. De acordo com um jornal da época, ele pagou a “insignificante quantia de 17 contos”, pois naquela época se dava pouca importância aos casarões remanescentes do apogeu do açúcar e do café. Quase todos os filhos jà haviam mudado para São Paulo e nâo tiveram interesse para este "velho" predio.
 Foi o advogado Francisco Emydio da Fonseca Pacheco que mandou construir o pavimento superior para abrigar sua familia. 
No final do século 19, o governo republicano de São Paulo comprou o sobrado, mandou executar reformas e, em 1896, nele instalou o Grupo Escolar Cesário Motta, um dos primeiros do estado.
Em 1989, quando o Grupo Escolar pioneiro já funcionava em outro local, o sobrado recebeu a denominação de Espaço Cultural Almeida Júnior, em homenagem ao notável pintor ituano.

Conforme ao decreto do 22 de decembre 2010, Art. 1,
O Espaço Externo localizado no Espaço Cultural Almeida Júnior,
passa a denominar-se: 

PÁTIO DE EVENTOS “BARÃO DE ITU” – BENTO PAES DE BARROS.


VIDEO DA CASA:


  

Como referam muitos jornais e internautas desde 2020, o sobrado foi degradado pela ação do tempo e estava fechado ao público para restauraçâo desde 2017. 
O edifício é um raro exemplar dos sobradões de meados do século XIX, e durante recentes inspeções, conduzias por técnicos do Museu de Arte Sacra, IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e da Secretaria Municipal, foi descoberto que o sistema construtivo do edifício foi realizado em Taipa Franco-Pombalina, tratando-se o caso de um documento arquitetônico preservado único em Itu e raríssimo em todo o Estado de São Paulo. 

Sobrado do em Itu SP, costruido por o 1° barâo de Itu e que hospedou o Espaço Cultural Almeida Júnior, mostra deterioriçao.
 foto da wikipedia 2020

a antiga casa do 1° barão de Itu em 1894  jà com o 2ndo pavimento, quando hospedou o gruppo Escolar Cesario Motta


sobrado costruido por o 1° barâo de Itu em Itu SP,
foto da wikipedia 2020. o casarão é bastante deteriorado.



o retro do antigo sobrado do 1° barâo de Itu em Itu SP, atualmente fechado (2022).
Talvez é este O Espaço Externo localizado no Espaço Cultural Almeida Júnior,
denominado

PÁTIO DE EVENTOS “BARÃO DE ITU” – BENTO PAES DE BARROS ? 
foto com google street view em 2022.



Itu e a familia Paes de Barros - de Barros Penteado 

Com o descobrimento de ouro em Cuiabá, no início do século XVIII, 
Itu 1831, Debret

a região ituana funcionou como trampolim para aquelas regiões interiores da colônia. Nos seus arredores eram organizadas as monções, expedições fluviais que abasteciam de víveres as minas, levavam e traziam homens e garantiam o fluxo do ouro. Parte dos capitais gerados com a atividade mineradora foi aplicada na compra de terras, escravos negros, plantio de vastos canaviais e montagem de engenhos, a partir de meados do século XVIII. O povoado de Salto de Ytu, como então se chamava, passou a integrar o quadrilátero do açúcar (delimitado por Mogi-Guaçu, Jundiaí, Sorocaba e Piracicaba), a mais rica região produtora daquele produto em São Paulo, situação que se estendeu pela primeira metade do século XIX. Nesta altura, havia mais de quatrocentos engenhos de açúcar e aguardente em São Paulo, cem dos quais na região ituana



Em 1760, já existiam cerca de 105 casas e mais uma rua, chamada da Palma . Nessa época, Itu se firma como entreposto de comércio na rota entre o sul do país e as regiões mineradoras de Mato Grosso e Goiás. A maioria das casas da Vila eram pequenas e habitadas por gente que pouco ou nada possuía. 
Alguns anos depois, em 1776, com o crescimento das lavouras do açúcar e do algodão, a Vila cresceu, contando com 180 casas, tendo ainda as mesmas ruas de antes. Quem dá vida à localidade são os artesãos (sapateiros, ferreiros, latoeiros, carpinteiros, tecelões, costureiras e fiandeiras); eles ocupam 119 casas. Os comerciantes interessados na venda de tecidos, colchas e cobertores para outras regiões, promovem o cultivo do algodão, e a produção caseira de tecidos. A partir de 1777, a Vila de Itu vai crescer em função dos negócios de exportação de açúcar para a Europa. O número de engenhos de cana e de escravos, agora vindos da África e não do sertão, se multiplicam. 

No fim do século a Vila achava-se á vanguarda da produção açucareira. Em 1798 a produção total da Capitania era de 152.840 arrôbas de acúcar. Só Itu nesse ano, produziu 16.635 quintais, o que equivale a 66.540 arrôbas, ou seja, mais de 1/3 do açúcar fabricado em São Paulo- estas quantidades faziam-na a mais opulenta área paulista no período". 
Foi em este epoca que Antonio de Barros Penteado em Itu e o Capitão Antônio Francisco de Aguiar de Sorocaba (ambos 5°s avós de Tiffany) estabelaram um pacto com o objetivo de instituírem uma estratégia matrimonial envolvendo as respectivas proles, de modo a beneficiar os patrimônios de ambas as famílias. Certamente, os chefes de família deviam manter relações comerciais desde longa data e foi a partir dos interesses comuns que nasceu o desejo de estreitarem vínculos. 
A família Aguiar tinha sua riqueza vinculada ao ciclo econômico do tropeirismo, que abarcava como atividades econômicas principais a comercialização de muares, criados na região sul do Brasil, a manutenção de um serviço de transportes baseado em tropas cargueiras e os negócios feitos com gêneros da terra para abastecimento de pontos remotos no interior do País. 
Enquanto a fortuna dos Paes de Barros, amealhada de início, no século XVIII, a partir de lavras de ouro, provinha agora das extensas terras dedicadas ao cultivo de cana-de-açúcar em Itu. Em razão da comercialização do gado muar, Sorocaba estava intimamente ligada às áreas mineradoras e às áreas açucareiras, estas situadas no Oeste paulista, entre as quais se destacava a vila de Itu.
A estratégia de entrelaçar fortemente as duas famílias por meio da instituição do casamento tinha, portanto, como objetivo básico, reforçar o poder político e a abastança das famílias, já que, naquela época, os Aguiar enfrentavam problemas com os Silva Prado.




Comarca de Itu

Ouvidoria foi criada em 1811 pelo príncipe regente
Foi por meio de alvará régio, datado de 2 de dezembro de 1811, que se deu a criação da Ouvidoria de Itu/SP, a última em território paulista antes da extinção da instituição em todo o Brasil. O príncipe regente D. João determinou, na ocasião, que a Vila de Itu fosse a sede da Comarca e compreendesse
as Vilas de 
·        Sorocaba,
·        São Carlos (atual Campinas),
·        Mogi Mirim,
·        Porto Feliz,
·        Itapetininga,
·        Itapeva e
·        Apiaí,

todas localizadas no Estado de São Paulo.
Em 17 de dezembro de 1811, ocorreu a nomeação do primeiro ouvidor geral e corregedor da Ouvidoria de Itu, Miguel Antonio de Azevedo Veiga. De acordo com registros do historiador ituano Francisco Nardy Filho, combatia o tráfico e o cativeiro de índios e escravos. Effeitivamente Miguel Antonio de Azevedo Veiga foi casado com  Escholastica Joaquina de Barros, irmã de Bento Paes de Barros !  De Miguel e Escholastica descende Francisca, a esposa do Dr. Raphael de Aguiar Barros (filho de Bento Paes de Barros), supra.

A Jurisdição da Comarca de Itu ia de Franca a Curitiba.
Até 1838, a Comarca de Itu abrangia as cidades de Itu,Capivari, Constituição (Piracicaba), Araraquara, São Roque, Sorocaba, Itapetininga, Itapeva e Apiaí, além das Freguesias (Vilas menores) de Cabreúva, Indaiatuba, Capivari de Cima (Monte Mor), Pirapora (Tietê), Limeira, Ribeirão Claro (Rio Claro), Pirassununga, Una (Ibiúna), Campo Largo de Sorocaba (Araçoiaba da Serra), Tatuí, Paranapanema (Capitão Bonito), Iporanga e as localidades de Santa Bárbara e Ipanema.
Nesta época, Itu era a Vila mais rica de toda a Província, tendo (desde o início do século) importante participação na vida política e econômica. Em 1857, um ano prima de morte do 1° barâo de Itu, a Vila foi elevada à condição de cidade.


Textos e fontes:
  • livro "Quintal de fabrica" e varios textos por Anicleide Zequini, historiadora, Museu Convenção de Itu,
  • Prefeitura de Estancia turistica de Itu
  • campoecidade.com.br
  • livros de igreja cattolica (batismos, casamentos, obitos)

Obrigada IVAN ANKER pelas fotografias do Jazigo !

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar - Arte Tumular - 149 - Igreja da Ordem Terceira de S.Francisco, São Paulo

os Cimiterios são como um livro de historia. 
Temos a descobrir !



tumulo de Rafael Tobias de Aguiar, cunhado dos meus 4° s avôs:




Tumulo de Marquesa de Santos, esposa do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar


Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, irmão de 
1. Rosa de Aguiar que foi casada com o Capitão Chico de Sorocaba, Francisco Xavier Paes de Barros, (ambos 4°s avós de Tiffany) pais do Barão de Tatui, Francisco Xavier Paes de Barros filho, 

2. de Leonarda de Aguiar, que foi casada com Bento Paes de Barros, 1° Barão de Itu, irmão do Capitão Chico (Leonarda e Bento tambem 4°s avós de Tiffany). Leonarda de Aguiar e Bento Paes de Barros foram pais de Gertrudes de Aguiar Barros que casou com o seu primo, o Barão de Tatui.

Rafael Tobias de Aguiar casou com a Marquesa de Santos, Domitilia de Castro e Canto, em 14 de Junho 1842 no oratorio particular de sua mãe em Sorocaba,sendo o senador padre Diogo Antonio Feijó e Francisco Xavier de Barros o Chico de Sorocaba, seu futuro cunhado, testemunhos.


No dia 20 de junho 1842, após choques com a tropa legalista chefiada pelo brigadeiro Caxias, que entrou vitorioso em Sorocaba, Rafael Tobias de Aguiar fugiu para o Rio Grande do Sul, onde foi preso em novembro. No mês seguinte, doente, foi levado para o Rio de Janeiro, onde ficou preso na Fortaleza da Laje até 1844, ano da concessão de anistia geral aos implicados na revolta.


Continuou a militar na política até os 63 anos, quando faleceu a bordo do navio Piratininga na baía de Guanabara. Dezenove dias depois, seu corpo foi enterrado, embalsamado, na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco,São Paulo, fraternidade da qual era membro. 


Rafael Tobias de Aguiar e Domitilia tiveram seis filhos: 
Rafael Tobias filho, Joao Tobias (que casou com Anna Barros de Aguiar, sua prima, filha de Bento Paes de Barros,1° Barao de Itu e Leonarda de Aguiar), Brasilico de Aguiar e Castro, Heitor de Aguiar e Castro, Gertrudes de Aguiar e Castro.

Obrigada Helio
(link 
Fotografias)