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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Itu e Sorocaba, origens de familia

Atuazlizado em 1 de março 2015 por Tiffany Bühlmann

Vista da cidade de Itu, Jean Baptiste Debret, 1831
<<Muito provavelmente, o Capitão Antônio Francisco de Aguiar  de Sorocaba, casado com Gertrudes Eufrosina Aires,(5°s avós de Tiffany) filha do tenente-coronel Paulino Aires de Aguirre e Ana Maria de Oliveira estabeleceu um pacto com o Capitão Antônio de Barros Penteado, de Itu, marido de Maria Paula Machado, (5°s avós de Tiffany), com o objetivo de instituírem uma estratégia matrimonial envolvendo as respectivas proles, de modo a beneficiar os patrimônios de ambas as famílias. Certamente, os chefes de família deviam manter relações comerciais desde longa data e foi a partir dos interesses comuns que nasceu o desejo de estreitarem vínculos.

Coronel Antonio Francisco de Aguiar
casado com Gertrudes Eufrozina Ayres (5° avós de Tiffany) arrematador, durante quase toda a sua vida, de diversos impostos, amealhou considerável patriomônio ao longo dos anos Teve apenas um filho homem, o famoso brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar (4° tio-avó de Tiffany), importante homem da política provincial nas primeiras décadas do Império. O Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar (1793-1857), por muitos anos grande líder do Partido Liberal, por duas vezes presidente da Província (1831-1835 e 1840-1841), por exemplo, deixara de sua união com a Marquesa de Santos (1797-1867) quatros filhos.

Para tanto, Antonio Francisco de Aguiar deu duas de suas filhas, irmãs de Rafael Tobias de Aguiar futuro brigadeiro, em casamento a filhos solteiros de Antonio de Barros Penteado.

Assim, em 1819, Gertrudes Eufrosina de Aguiar consorciou-se com Antônio Paes de Barros, futuro Barão de Piracicaba. A sua irmã, Leonarda de Aguiar, (1808-1881) com Bento Paes de Barros (1788-1858), futuro Barão de Itu e 4°avós de Tiffany. Mais tarde, em 1827, outra irmã de Leonarda e Gertrudes, Rosa de Aguiar (1811-1847), consorciou-se com Francisco Xavier Paes de Barros, o capitão Chico de Sorocaba (ca.1794-1875), irmão de Be
nto e Antônio, e tambem 4° avô de Tiffany.

Depois de falecida, o viúvo, capitáo Chico, casou-se com outra irmã Aguiar, de nome Anna Fausta Maria de Jesus Aguiar. Temos assim quatro irmãs Aguiar casadas com três irmãos Paes de Barros. Certamente, os chefes de família deviam manter relações comerciais desde longa data e foi a partir dos interesses comuns que nasceu o desejo de estreitarem vínculos.

A familia Paes de Barros, natural de Itu, grande produtora de açucar era jà muito rica. O tombamento de Itu em 1817 organizado pelo cap.mor da vila Vicente da Costa Goes e Aranha informa que em Itu foram arolados 136 engenhos, 400 lavradores e 3’317 escravos.
Entre os mais importantes senhores de engenho està Antonio de Barros Penteado, então jà sogro do brigadeiro Luiz Antonio de Souza.
Antonio de Barros Penteado (1742-1820) foi casado com Maria Paula Machado, ( filha do capitao-mor Jorge Velho e Genebra Maria Machado) que tivem 8 filhos. A segunda  filha nascida em 1785 foi Genebra de Barros Leite (1782-1836) que em 1797 casou com só 14 anos o brigadeiro de Souza mais velho de 25 anos..(1760-1819). 

Antonio de Barros Penteado foi filho de Fernao Paes de Barros e Angela Ribeiro de Cerqueira. Com os seus irmãos José e Francisco foram para as minas de Ouro em Mato Grosso, particularmente na de “Melgueira”. Antonio e José compraram terras em Itu e Capivari e Francisco se estabeleceu em Vila Boa de Goes e tive familia ai. Sobre a descendencia de Francisco refere Silva Leme na Genealogia Paulistana em 1905 "ficou morando em Villa Boa de Goyaz, onde casou-se e deixou f.ºs. :D'este é bisneto o governador de Mato Grosso coronel Antonio Paes de Barros"  (Luiz Gonzaga da Silva Leme em 1905: Cap- III, tit. Penteados. pag. 376)

Como refere Taunay livro III pag. 70, na fazenda campos Eliseos em Itu do Antonio de Barros Penteado  foram registrados 100 escravos e igual numero nos 2 fazendasGramãdo” e “São Joõa” e de “sua esposa” Dona Angela de Ribeiro e Cerqueira que depois nâo foi sua esposa mas sua filha como refere Silva Leme na Genealogia paulistana.

A familia de Antonio Francisco de Aguiar, natural de Sorocaba, arrematador de diversos impostos, amealhou considéravel patrimonio ao longo dos annos. Por radicar-se em Sorocaba, é fácil deduzir que a família Aguiar tinha sua riqueza vinculada ao ciclo econômico do tropeirismo, que abarcava como 
Sorocaba 1864

foto por carlos nicomedes


atividades econômicas principais a comercialização de muares, criados na região sul do Brasil, a manutenção de um serviço de transportes baseado em tropas cargueiras e os negócios feitos com gêneros da terra para abastecimento de pontos remotos no interior do País.

Enquanto a fortuna dos Paes de Barros, amealhada de início, no século XVIII, a partir de lavras de ouro, provinha agora das extensas terras dedicadas ao cultivo de cana-de-açúcar em Itu. Em razão da comercialização do gado muar, Sorocaba estava intimamente ligada às áreas mineradoras e às áreas açucareiras, estas situadas no Oeste paulista, entre as quais se destacava a vila de Itu, elevada à condição de cidade conjuntamente com Sorocaba em fevereiro de 1842.

A estratégia de entrelaçar fortemente as duas famílias por meio da instituição do casamento tinha, portanto, como objetivo básico, reforçar o poder político e a abastança das famílias, já que, naquela época, os Aguiar enfrentavam problemas com os Silva Prado:

Antônio da Silva Prado, futuro Barão de Iguape, administrava então o Registro de Animais de Sorocaba, e essa atividade era um foco de constantes atritos com os Aguiar. Como cobrador de novo imposto, entáo colocado por Antonio da Silva Prado, entretiveram alcunos conflitos sobre os procedimentos de essa arredacao, como sobre menzionado.
Sucedendo ao pai, o brigadeiro Rafael Tobias (casado com a Marquêsa de 
Santos, Domitilia de Sousa e Castro em 1842), manteve uma rivalidade ainda maior do pai com Antonio da Silva Prado por causa da cobrança dos impostos promovido por este que se estendeu tambem sobre os seus parentes Paes de Barros.

Os casamentos realizados entre os Aguiar e os Paes de Barros também iriam facilitar o desenvolvimento das respectivas atividades econômicas, pois um lado da família se encarregaria de providenciar o meio de transporte apropriado para que a produção agrícola proveniente das fazendas que o outro lado da família explorava em Itu chegasse segura ao porto de Santos. (A familia tem parentesco com os Costa Aguiar em Santos)

Francisco Xavier Paes de Barros,
4° avó de Tiffany, foi comandante da Guarda Nacional e membro do Partido Liberal: Participou com o seu irmão Bento Paes de Barros tambem 4° avó de Tiffany, da Revolução de 1842 ao lado de Rafael Tobias de Aguiar, governador de S. Paulo. Foram presos mas depois anistiados. Francisco Xavier, apelidado mais tarde de Capitão Chico Sorocaba, transferiu-se depois para Santos, casando-se, com duas irmãs Aguiar. (Rosa e Anna). A mudança de domicílio estava certamente ligada aos interesses familiares mantidos nessa localidade.

Sob o ângulo da familia Paes de Barros, o planejamento dos casamentos é ainda mais amplo. Além dos três filhos já citados, havia também Anna Joaquina de Barros, primeira filha do casal Antonio de Barros Penteado (1781-1837), que casou-se com João Xavier da Costa Aguiar, membro de influente clã santista, e que era o correspondente comercial de seu sogro (Antonio de Barros Penteado).

Outra filha , Maria de Barros Leite (1804-1899), foi casada com o senador e conselheiro do Império Francisco de Paula Sousa e Mello, ituano com livre trânsito nos meios politicos da Corte. (Deles descende o engenheiro Antonio Francisco de Paula Souza, neto materno do 1° Barao de Piracicaba, 4° tio-avó de Tiffany)

Três outras filhas contraíram matrimônio com figuras de vulto: Angela Ribeiro de Cerqueira (1799- ?), com José Manuel de Mesquita, um dos maiores negociantes de escravos do Oeste Paulista; Escolástica de Barros, com o ouvidor português Miguel de Azevedo Veiga; Genebra de Barros Leite (1784-1836), com o brigadeiro Luis Antônio de Sousa e em 2° nupcias, com José da Costa Carvalho, futuro Marquês de Monte Alegre e Presidente da Provicia.

Isso o nucléo de familia Paes de Barros e Aguiar de Itu e Sorocaba. Uma familia potente e rica que quando cominciou a estabelcer-se na cidade de São Paolo já encontrou formada na cidade uma ampla rede familiar de apoio.

"Podia contar com a lealdade dos parentes e contraparentes paulistanos, tanto do ponto de vista social, quanto do econômico e também do político" (Eudes Campos).>>


Textos em parte de:

Viver e sobreviver em uma vila colonial - Sorocaba, séculos XVIII e XIX" Carlos de Almeida Prado Bacellar, 2001)
 e
"Os Pais de Barros" por Eudes Campos, no AHM 2008. ano 3, n° 16 (Aquivio histórico municipal São Paulo)

Bibliografia :
Historia do café, Taunay livro III
Genealogia Paulistana, Silva Leme
O Quintal de Fàbrica , Anicleide Zequina
Um lavrador Paulista do tempo do império;Maria Celestina  T. M. Torres Istituto Historico Geografico Piracicaba
Rio Claro seicentesqua (pdf) Museo Historico e Pedagocico Amador Bueno da Veiga
Contribuiçâo ao estudo de formação de empresario Paulista (pdf), Zelia Maria Cardoso de Mello
Genealogia Paulistana, Silva Leme



Ascendencia segundo a genealogia paulistana:

Pedro Vaz de Barros c/c Luzia Leme, Pais de:

Antonio Pedroso de Barros c/c Maria Pires de Medeiros, pais de:

Pedro Vaz de Barros neto c/c Maria Leite de Mesquita, pais de:

Beatriz de Barros c/c Manoel Correa Penteado, pais de:

Fernao Paes de Barros c/c Angela Ribeiro Leite, pais de:

Antonio de Barros Penteado, José de Barros Penteado, Francisco de Barros Penteado, Maria de Cerqueira Paes, Anna, freira Ana Mathilda, Custodia Celia de Cerqueira, Maria Rosa de Cerqueira Camara.

Os três irmãos, Antonio, José e Francisco foram em Minas onde encontraram ouro. Antonio e José estabiliceram-se em Itu onde compraram terras e Francisco mudou para 
Villa Boa de Goyaz onde casou.

filhos de Antonio de Barros Penteado (Itu) e Maria Paula Machado 

Anna Joaquina de Barros (1781-1837) c/c em 1797 Joao Xavier da Costa Aguiar, membro de influente clã santista, e que era o correspondente comercial de seu sogro. 

- Genebra de Barros Leite (1782-1836) c/c em 1799 1.Brigadeiro Luiz Antonio de Sousa, fidalgo, enriquecera comerciando com o Mato Grosso. Depois adquiriu inúmeros engenhos de açúcar, que administrava a partir da cidade de São Paulo, vindo a constituir a maior fortuna paulista nas primeiras duas décadas do século) XIX. 2. vez casou-se Genebra com José da Costa Carvalho, futuro Marques de Monte Alegre e Presidente da Provincia
- Escholastica Joaquina de Barros (1786-1874) c/c em 1817 Dr. Miguel Antonio de Azevedo Veiga, ouvidor portugues, primeiro ouvidor e corregedor-geral em Itu foi Miguel Antonio de Azevedo Veiga, nomeado a 17 de dezembro de 1811, depois de exercer o cargo de ouvidor da Comarca de São Paulo. Português de nascimento, bacharel em Leis pela Universidade de Coimbra, Azevedo Veiga morreu em Itu a 29 de maio de 1818. O historiador ituano Francisco Nardy Filho assegura que a comarca de Itu era a mais movimentada de todas as capitanias, em razão de ter o governador de São Paulo ordenado que todos aqueles que recebessem índios vindos dos sertões de Cuiabá registrassem o termo de tutela diante do ouvidor da comarca de Itu. Três anos após a sua criação, a comarca tinha sob sua jurisdição oito vilas, quinze freguesias e a Real Fábrica de Ferro de São João do Ipanema.

- Bento Paes de Barros, Barão de Itu (1788-1858) c/c em 1920 Leonarda de Aguiar, fazendeiro, capitão-mor de Vila de Itu. Agraçiado com o titulo de Baraão de Itu em 1846, o primeiro Ituano que recebeu titulo de nobreza.Participou ao lado de seu irmão Francisco Xavier Paes de Barros da Revolução de 1842 liderado do seu cunhado o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar

- Capitão Antonio Paes de Barros, Barão de Piracicaba (1791-1876) c/c em 1819 Getrudes Eufrosina de Aguiar, fazendeiro de café em Rio Claro, um dos fundadores de Rio Claro. Foi Deputado as Côrtes Constituintes Portuguezas.foi o 1º á apresentar ao Governo o projecto para uma Estrada de Ferro de Santos á Rio Claro. Era Official da Imperial Ordem da Rosa. O titulo de Barão de Piracicaba lhe foi concedido em 1854

- Joaquim Floriano de Barros (ca 1796-1831) c/c em 1819 sua sobrinha Elisa Guilhermina Mesquita, filha de sua irmã Angela Ribeiro de Cerqueira.

 - Francisco Xavier Paes de Barros (1794-1875) o capitão "Chico de Sorocaba" c/c com 1. nupcias: Rosa Candida de Aguiar, (pais do Barão de Tatui), irmâ de Rafael Tobias de Aguiar e de Leonarda de Aguiar, esposa do Barão de Itu, , 2. nupcias: Ana Fausta Maria de Jesus de Aguiar, irmâ de primeira esposa, 3. nupcias: Andreza de Oliveira. Com o seu irmão Bento participou da Revolução de 1842 liderado do seu cunhado o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar

Angela Ribeiro de Cerquiera (1799-?) c/c em 1795 José Manoel de Mesquita, 

- Maria de Barros Leite (1804-1898) c/c Francisco de Paula Sousa e Mello, (senador e conselheiro do Imperio, ituano com livre transito nos meios politios da Corte).




quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Luiz Vicente de Souza (Queiroz), fundador do ESALQ

"Ninguém doa nada que não lhe tenha sido dado para doar”


Attualizado: 7.12.2012 por Tiffany

Luiz Vicente de Souza Queiroz, filho do barâo de Limeira, era por sua avó paterna membro e descendente da extensa familia Paes de Barros do tronco de Itu (SP)  que descende de Fernão Paes de Barros e Angela Ribeiro Leite do Cerqueira resp. do filho deles  Antonio de Barros Penteado casado com Maria Paula Machado, de Itu SP.

 

Antonio de Barros Penteado e Maria Paula Machado foram pais de:
1)  Angela Ribeiro de Cerqueira, - 
2) Joaquim Floriano de Barros, - 3) Genebra de Barros Leite,  - 4) Escholastica Joaquina de Barros, - 5)  Barão de Itu Bento Paes de Barros ( 4° avô de Tiffany), - 6) Barão de Piracicaba Antonio Paes de Barros, - 7) "capitão Chico de Sorocaba" Francisco Xavier Paes de Barros (tambem 4" avô de Tiffany), - 8) Anna Joaquina de Barros, - 9) Maria de Barros Leite.

a filha 3) Genebra de Barros Leite (1782- 1835) casou  com 15 anos em 1897 com o portugues o brigadeiro Luiz Antonio de Souza Queiroz (1746-1818)
 Foram pais foram pais de 6 filhos:
  • 1) Francisca Miquelina de Souza Queiroz (faleceu depois 1830) Francisca Miquelina de Sousa Queiroz foi casado com seu primo o coronel Francisco Ignacio de Sousa Queiroz, f.º do coronel Francisco Ignacio de Sousa (o que da “Bernarda” e irmão do brigadeiro Luiz Antonio de Sousa, pai de Miquelina ) natural de Portugal, e de Izabel Ignacia da Conceição, natural de S. Paulo
  • 2.) Marquesa de Valença Ilidia Mafalda de Souza Queiroz, (1805-1877) casada com Dr.Estevao Ribeiro de Rezende, barão e Marquês de Valença. Era dama de honra de Imperatriz Dona Teresa Cristina.
  • 3) Barão de Souza Queiroz, senador Francisco Antonio de Souza Queiroz, (1808-1891) casado com a filha do senador Vergueiro, Antonia Euforzina Vegueiro. (Tambem uma sua prima: Sua bisavó Maria Rosa de Cerqueira, foi irmã de Antonio de Barros Penteado  e avó do Barão de Souza Queiroz )
  • 4) Comendador Luiz Antonio de Souza Barros (1809-1887 ) casado a 1° vez com sua sobrinha, a filha de Marquesa Valença, Ilida Mafalda de Souza Barros, (falecida em 1847) 2° vez com Felicissima de Almeida Campos.
  • 5) Barão de Limeira, Vincente de Souza Queiroz, (1813- 1872) casado com sua prima Francisa de Paula Souza, filha de Maria de Barros Leite, irmã mais jovem de Genebra de Barros Leite  (Nr. 9 supra )   Os barôes de Limeira foram os pais de Luiz Vicente de Souza Queiroz.
  • 6). Maria Innocencia de Souza Queiroz.
( Nota por Tiffany: o noto brigadeiro Luiz Antonio nunca assinava de Souza Queiroz mas somente de Souza. Foram seus filhos que depois usavam o sobrenome Souza Queiroz e hoje outros descendentes referem aos pais e avós deles em Portugal que foram Souza Macedo Texeira e Queiroz).

A familia Souza (Queiroz) foi liberal até os meados do sec. XIX, mas não participou direitamente na Revoluçao do 1842 como o futuro Barão de Itu e o capitão "Chico de Sorocaba", ambos rmãos de Genebra de Barros Leite. O Barão de Itu e o Cap. Chico de Sorocaba foram ambos casados com  irmães do Brigadeiro Raphael Tobias de Aguiar de Sorocaba que chefiara a revoluçâo do 1842 acompanhado dos seus cunhados.

Ainda em 1819 Genebra de Barros Leite era viuva.
Casou 2nda vez com o mais jovem Jose de Costa Carvalho, que mais tarde (depois a morte de Genebra em 1836) era barâo, visconde com grandeza e marques de Monte Alegre em 1854. Ele collaborou com o cunhado de Genebra, Francisco Inacio de Souza Queiroz emtorno 1820.
José de Costa Carvalho, após a abdicação de D. Pedro I, em 1831, foi eleito para a Regência Trina Permanente, com o Brigadeiro Francisco de Lima e Silva e João Bráulio Muniz.
Documentos historicos parecem indicar que nunca mereceu simpatia dos de Barros de Itu, irmâos de Genebra, os quais foram cunhados do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar que em 1842 casou com a famosa Marquesa de Santos.


Luiz Vicente de Souza Queiroz nasceu em São Paolo em 12.6.1849. Era o 5° filho do Barão de Limeira, Vicente de Souza Queiroz e de Francisca de Paula Souza, os quais foram pais de 15 filhos. Foi enivado na Europa  à estudar em 1857.com ca. 9 anos e com um dos seus irmãos na escola de agricultura e veterinária de Grignon, na França (isso segundo os atuais representes da familia Souza Queiroz. Nao foram encontrados documentos nos anais da faculdade de Grignon) , e depois à Escola Politécnica de Zurique, na Suiça Alemã onde estudou tambem o seu primo : Antonio Francisco de Paula Souza, o futuro engenheiro e fundador da Polytecnica em São Paulo. Em todo Luiz Vicente foi fora do Brasil para 16 anos !

Ele viveu assim o començo da Revoluçao industrial e o rearranjo dos estados em Europa depois a Guerra Franco-Prussiana em 1848 e  a criaçao do Reino da Italia 1861. Ví tambem a evolução dos sistemas bem organizadas de ensino de agricoltura em França e na Europa que de certo influenzavam mais tarde a sua vida em Brasil.
Essas escolas de agricoltura expressavam o fenomeno expansivo de Revoluçao Industrial, as demandas de mercado para os generos alimentares, do crescimento das cidades e fabris e das populaçoes operaias. Essos ultimos muito importantes, porque na Europa não tive escravadura, mas uma grande casta de operaios. A classe dos proprietàrios assim devia ser o portador do conhecimento téorico-pratico para o bom gerenciamento de uma propriedade  e de um bom rendimento de agricoltura no mercado. Essos "agronomos" foram formados em: - economia e legislação rural, -agricultura, -zootecnica e economia do rebanho, -silvicultura e botanica, -fisica-quimica-geologia e -engenharia rural. 

Com 24 anos  Luis Vincente volta no Brasil, havendo cursado Agronomia e Veterinaria.
1872 falece seu pai e recebeu por herança paterna, entre outros bens, a Fazenda Engenho d'Agua, localizada, entre Piracicaba e Limeira. 
Sendo sido para 16 anos na Europa havia assimilado costumes e sciencias de Paris, Suiça e Alemanha. Diventou assim o pioneiro e defensor da nova tecnica e educaçao para agricoltura que començou a tomar forma em 1880 em Piracicaba. 
Desde seu retorno da Europa, Luiz de Queiroz apresentava uma concepção de civilização baseada na educação, mobilizando esforços para introduzir a racionalização científica da agricultura. Tais preceitos o levaram a idealizar a construção de uma escola em Piracicaba, com objetivo de difundir o conhecimento agrícola em meio aos lavradores e treinar mão-de-obra rural qualificada, o que proporcionaria aumento na produção e fortalecimento da economia nacional.

De volta no Brasil, Luiz instalou na cidade de Piracicaba, uma empresa movida do vapor, a fábrica de tecidos, Santa Francisca, (nome em homenagem de sua mae) aproveitando parte das águas do salto do Rio Piracicaba como potencial hidráulico para mover suas máquinas. Em breve, com a fazenda fornecendo o algodão e a fábrica produzindo tecidos, conseguiu apreciável fortuna. A cultura do algodeira não vingou em Piracicaba, porém, a enorme demanda por sacos par embalagem do açucar permitiu a sobrevivência desse unica industria textil em Piracicaba. A cidade, a essa época, era a terceira cidade da Província de São Paulo em número de escravos (5.339, dos 174.622), superada apenas por Bananal e Campinas. Mas, nas propriedades de Luiz de Queiroz, nunca houve mão de obra escrava. Em seu dinamismo, utilizou o transporte fluvial para sua produção, adquirindo barcos que navegavam pelos rios Piracicaba e Tietê até São Pedro, Dois Córregos e Jaú, na margem direita, e Botucatu e Lençóis, na esquerda.  
E não foi a unica iniciativa de Luis Vincente:
Em 1878 instalou uma linha telefonica entre a sua fabrica e a Fazenda Santa Gertrudes, e
em 1880 importou da França um carro de traçao animal, e 
em 1893, com o Brasil jà na Republica, foi responsavél pela illuminação eltrica da cidade de Piracicaba.

Intencionava edificar a fabrica de tecido nas margens do rio Piracicaba e 
Fazenda Santa Genebra 
(Campinas) em 1880
precisava fechar algumas ruas, que não mais chegassem ao rio, especialmente a rua Flores. O seu primo, Dr. Estevão Ribeiro de Souza Rezende, depois Barão de Rezende, advogava a causa perante a Câmara. Foi fundador do Engenho Central. Foi vendido em 1899..
Em 1874 foi assentada a primeira pedra do edificio tecelagem e entre os presentes o Barâo de Serra Negra, sogro do seu primo Barâo de Rezende.
Em 1878, Luiz de Queiroz instalou uma linha telefônica ligando a fábrica e a sua residência, Fazenda Santa Genebra sendo a primeira a funcionar em Piracicaba.  A fazenda Santa Genebra foi a mansão dos seus tios, os Marqueses de Valença (ela  Ilidia Mafalda era irmã do seu pai) - hoje conhecida como Chácara Nazareth adquirida em 1850 pela família do Marquês de Valença. Após a morte deste, a fazenda foi herdada por o filho mais novo deles, Geraldo Ribeiro de Sousa Resende


Em 1880, Luiz de Queiroz casou-se com Ermelinda Ottoni, filha de Bárbara Barros Ottoni e Cristiano Ottoni, Conselheiro do Império.  
O casal vai morar em um palacete que Luiz de Queiroz construíra entre as ruas do Vergueiro, das Flores e Pescadores, com vista para o salto do Rio Piracicaba e junto ao tecelagem.

O Palacete foi chamado, por sua beleza e requinte, de “O Seio de Abrahão”, conforme se lê no Almanak de 1900.  Luiz de Queiroz construiu o solar próximo à sua fábrica de tecidos, a Santa Francisca, criando um jardim, segundo Edmar José Kiehl, “de aclimatação de essências estrangeiras às condições ecológicas locais; o carvalho europeu, a “Grevillea robusta”, o cinamomo, as palmeiras imperiais, os plátanos também conhecidos como álamos.

Proximo de sua casa mandou construir uma vila operária para seus auxiliares, arborizou praças e ruas da cidade.
Quando vendeu a fabrica em 1894 vendeu tambem a casa. Ainda existe e tombada

Luiz Vincente decidira explorar as águas do rio para criar uma usina elétrica, acabando por oferecer, à municipalidade, sob contrato, a instalação da usina que forneceria energia a toda a cidade. Para isso, traz dos Estados Unidos toda a maquinaria e um engenheiro eletricista.

O prédio é construído inteiramente de pedras, em estilo estadunidense, à margem esquerda do Rio Piraciacba, defronte à Ilha dos Amores (atual Museu d´Água.)  A usina é inaugurada em 6 de setembro de 1893 e, graças a ele, Piracicaba teve luz elétrica antes de qualquer nação sul-americana e de muitos países europeus, antes também de São Paulo e Rio de Janeiro.

Mas o seu abolicionismo radical començou a gerar desconforto entre os rapresentantes da classe dominante. Ele manifestou-se um radical na questâo de escravismo e por sua formaçao européia era republicano vocacionado.

Em 1889 ele arrematou em hasta pública  a sua Fazenda Sao Joao de Montanha pertencente a João Florêncio da Rocha. A propriedade tive 319 hectares e distante 3 km da cidade. Tendo vantajosa e pitoresca localização, com terras de excelente qualidade, e sendo banhada e contornada por dois mananciais de água – o rio Piracicaba e o ribeirão Piracicamirim -, a propriedade reunia boas condições para a prosperidade das culturas e o fim colimado.





Para a realização de seu ideal, Luiz de Queiroz embarcou para a Europa e a América do Norte. Na Inglaterra, encomendou a dois arquitetos o projeto para uma escola agrícola e fazenda modelo, e dos Estados Unidos trouxe um professor de Agricultura e dois arquitetos de nacionalidade espanhola. 
Ao retornar, pôs mãos a obra: duzentos trabalhadores entregaram-se à construção da futura escola. Em 1892, já funcionavam no local duas olarias e uma serraria a vapor, a primeira de gênero na cidade.


Entretanto, Luiz de Queiroz não previra em seu orçamento as modificações cambiais que encareceram o transporte de suas importações, principalmente os equipamentos norte-americanos destinados à construção de sua usina hidrelétrica. O frete do porto de Santos para Piracicaba aumentou, ao mesmo tempo em que

“crescia a atividade na fazenda, chegando a duzentos trabalhadores e dois arquitetos espanhóis, além do diretor norte-americano”.

O capital do empresário fora reduzido provocando enclaves para a efetivação da instituição de ensino agrícola. As dificuldades o levaram a buscar auxílio do governo de São Paulo.Porém, a solicitação do auxilio oficial foi rejeitado pelo legislativo. O não repasse de verbas para o empreendimento educacional em Piracicaba decorreu do próprio momento político conturbado em São Paulo. Mesmo com a ajuda da família, as despesas eram altas demais. Assim, o projeto de Luiz de Queiroz foi ameaçado por dificuldades financeiras em razão dos altos custos que demandava e pela dependência dos repasses do governo. A construção da escola estava comprometida .Foi nessa época, maio de 1892, que passam a concorrer no legislativo dois projetos de ensino agrícola, um privado outro oficial. Luiz de Queiroz percebeu que a concorrência entre ambos penderia para o plano oficial. O empresário temendo a paralisação das obras e a perda de todo o trabalho e feito e investimentos realizados, convenceu a opinião pública da importância de seu projeto e obteve “socorro” do Estado com todo o empreendimento. Através de uma série de negociações, conseguiu transferir em 1892 a fazenda São João da Montanha ao poder público com a condição de que nela fosse construída, no prazo máximo de 10 anos, a escola de agronomia para a educação profissional dos que se destinassem à lavoura. Se a escola não fosse construída no estipulado prazo, a propriedade voltaria para suas mãos ou de sua família.


Luiz de Queiroz era membro do Partido Republicano e presidiu a comissão abolicionista de Piracicaba. Suas ideias de abolir a escravidão em “curto prazo” entraram em choque com a fração conservadora da classe dominante local, pois, “o modelo de trabalho livre introduzido em sua empresa chocava-se com a velha cultura agrária e escravocrata”. Na esfera de seu partido também ocorreram atritos, principalmente entre as duas lideranças republicanas de Piracicaba. De um lado Luiz de Queiroz, que defendia a abolição imediata do trabalho servil; de outro, Prudente de Moraes, que era a favor da emancipação gradual com indenização aos proprietários dos escravos.

Em novembro de 1894, depois de vender tudo o que tinha em Piracicaba,  á exceçăo da usina elétrica, Luiz de Queiroz muda-se para Săo Paulo. Passou a acompanhar de longe os desdobramentos de construção da escola agronômica, agora sob responsabilidade do Estado, e trabalhou na publicação de artigos na Revista Agrícola. A revista era um órgão da sociedade pastoril e agrícola, em 1895, ano de sua fundação.

Esses artigos traziam o pensamento de Queiroz a público, deixando claro que entendia a educação agrícola como regeneradora da agricultura paulista, a qual estava abalada pela crise econômica mundial que durou de 1873 a meados de 1890, cujos reflexos eram sentidos na cultura agroexportadora brasileira. Queiroz defendia, em seus artigos, o desenvolvimento econômico por meio da pesquisa científica e da educação, visando igualar o Brasil aos impérios da época. Combatia as práticas seculares da agricultura tradicional rotineira e buscou promover a racionalização capitalista mediante instituições como as escolas.Os artigos publicados por Luiz de Queiroz na Revista Agrícola, evidenciam sua preocupação em passar informações úteis para o cotidiano dos lavradores. A racionalização científica do campo seria tida por meio da abordagem modernizadora promovida pelo viés “acadêmico” de instituições de ensino, ou por simples informativos publicados em revistas para a população em geral. O que interessava era a informação a serviço do progresso produtivo do campo. Assim, Luiz de Queiroz escreveu artigos como:

“Maneira prática e econômica de plantar forragens em grande extensão de terreno”, “Maneira Racional de dar sal ao gado”, “Que idade deve ser castrado o touro”, “Eucalyptus e as febres paludosas”, “Conservação dos Ovos”, “Renda annual de 9 a 12 contos por alqueire de terra”, “O Vime”, “Meio prático de por etiquetas nas sementeiras”, “Instrumento para cortar abóbora para animaes”, “Agricultura dos trópicos”, “Jardim de Acclimação”, “O bambu”, “Estrumeira”, “Viveiro de plantas e horto d`experiências”, “Ananaz”, “Avicultura”, “Algumas palavras sobre a cultura do café”, “Apelo ao Governo e às Câmaras Municipais – destruição das matas”, “Escolas Agronômicas”, “A cultura da bananeira”, “Apicultura”, “Tatu”.


Luiz de Queiroz não viveu para ver seu sonho:  Ele faleceu em 11 de junho de 1898,  É enterrado no dia 12 de junho, seu aniversário, no Cemitério da Consolação na capital paulista, no jazigo dos Barões de Limeira.
Em 12 de junho de 1964, a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, — o sonho, enfim, realizado apos 70 anos, — construiu um mausoléu defronte o prédio principal, conseguindo a presumida trasladação dos restos mortais de Luiz e Ermelinda Queiroz para o “campus” da ESALQ O mausoléu foi projetado pelo artista piracicabano Archimedes Dutra, tendo a seguinte isncrição: “A Luiz Vicente de Souza Queiroz… O teu monumento é a tua escola.






textos de: 
  • ESALQ
  • Revista eletronica de historia do Brasil 2007 elites politicas de Piracicaba na I. Republica.
  • "Os Passos do saber" por Marly Terezinha Germano Percin
  • "As contribuições de Luiz de Queiroz aos 110 anos da Esalq/USP" por Rodrigo Sarruge Molina Uinversidade de Campinas, na Revista IHGP 2011 pag. 83
  • jornal "A Provincia"

sábado, 29 de outubro de 2011

José de Barros Penteado de Itu SP 1739-1789 e descendentes . Era irmão de Antonio de Barros Penteado (o 5° avô de Tiffany)

atualizado 03.12.2022 por Tiffany

o 6° avô de Tiffany, o Capitão Fernão Paes de Barros foi morador em Parnaíba onde faleceu em 1755. Foi casado (1731) em S. Paulo com Angela Ribeiro Leite, falecida em 1749, (f.ª de Francisco Leite Ribeiro e de Maria de Cerqueira).  
Silva Leme refere : "É tradição corrente entre seus descendentes que foi o capitão Fernão Paes fiador de um espanhol que, tentando desviar o rio Tietê, no lugar denominado Rasgão, abaixo da capela de Pirapora, perdeu todo o seu trabalho comprometendo ao mesmo tempo os haveres do seu fiador deixando-o em condições precárias de fortuna. Entretanto, seus filhos (José Antonio e Francisco de Barros Penteado, nota por Tiffany) : se dirigiram às minas e adquiriram grande cabedal em ouro" . 

Seus filhos foram: 
  • 1) Maria de Cerqueira Paes que foi casada com o guarda-mor Calixto do Rego Souza e Mello
  • 2)Anna foi freira em Santa Theresa em S. Paulo com o nome de Anna Mathilde.
  • 3) Francisco de Barros Penteado foi moço de instrução e foi às minas com seus irmãos José de Barros e Antonio de Barros Penteado e ficou morando em Vila Boa de Goiás, onde casou-se e deixou f.ºs. Deste é bisneto do governador de Mato Grosso coronel Antonio Paes de Barros. segundo Silva Leme (genealogia paulistana).
  • 4)Custodia Celia de Cerqueira casou-se com o sargento-mor Francisco Ribeiro de Moraes Pedroso, de Sorocaba, viúvo de Maria do Belem, f.º do sargento-mor Ignacio de Almeida Lara e de Anna Pedroso de Cerqueira
  • 5) que segue Capitão José de Barros Penteado, natural de São Roque, foi às minas onde demorou-se três anos e por doente voltou a S. Paulo, trazendo boa soma de ouro com que comprou terras na vila de Itu onde se estabeleceu e casou-se em 1775 com Maria Dias Leite f.ª de José Gonçalves de Barros e da 1.ª mulher Maria Dias Leite.  Faleceu o capitão José de Barros Penteado em 1789 com testamento em Itu (óbitos de Itu) e teve (C. O. de S. Paulo) os 6 f.ºs.
  • 6) o 5° avô de Tiffany , o Capitão Antonio de Barros Penteado, f.º do capitão Fernão Paes  foi às minas com seu irmão o capitão José de Barros n.º 5) supra e, na exploração da mina da Melgueira, conseguiu tirar em alguns anos uma arroba de ouro, com o que, voltando para S. Paulo, comprou terras em Itu onde ficou estabelecido. Casou-se em 1778 em Itu com Maria Paula Machado f.ª do capitão-mor Salvador Jorge Velho e de Genebra Maria Machado. Tit. Jorges Velhos. Faleceu o capitão Antonio de Barros em 1820 em Itu e teve 9 f. 
  • 7) Manoela Perpetua de Cerqueira Leite, casada e moradora na Meia Ponte; era já viúva em 1755 e em 1789 figurou como legatária no testamento de seu irmão José n.º 5.
  • 8) Potencia Leite estava casada com Bento Domingues Maciel.
  • 9) Ignacio de Barros Penteado, natural de S. Roque, f.º do § 2.º ficou residindo em Parnaíba e casou-se 1.º em 1768 (C. Ec. de S. Paulo) com Anna de Arruda (mais tarde Anna de Almeida Bueno) f.ª de Luiz Pedroso de Barros e de Escholastica Pedroso, Tit. Taques: 2.ª vez estava casado, quando faleceu, com Anna Xavier de Barros f.ª de Salvador Corrêa de Lemos Xavier e de Luzia Leme de Barros. Tit. Quadros. Faleceu Ignacio de Barros com testamento em 1783 em seu sítio em Parnaíba (Resid. de test. C. Ec. de S. Paulo) com f.ª única da 1.ª mulher
  • 10 ) Maria Rosa de Cerqueira e Camara, última f.ª do § 2.º casou-se em 1769 em S. Paulo com Manoel Affonso Guerra f.º de Francisco Rodrigues da Guerra e de Maria Nunes de Siqueira. 
5) O Capitão José de Barros Penteado, 
nasceu em 1739 em São Roque. Segundo Silva Leme "foi às minas onde demorou-se três anos e por doente voltou a S. Paulo, trazendo boa soma de ouro com que comprou terras na vila de Itu onde se estabeleceu e casou-se em 1775 com Maria Dias Leite f.ª de José Gonçalves de Barros e da 1.ª mulher Maria Dias Leite. "
Faleceu o capitão José de Barros Penteado em 14.6.1789 à 50 anos com testamento em Itu (óbitos de Itu) e teve (C. O. de S. Paulo)  6 filhos. 
Declarou no testamento 4 f.ºs. legítimos - José (filho), - Anna, - Maria e - Fernando. Os filhos Francisco e Ignacio muito provavelmente haviam falecido prima do pai. Refere Silva Leme que haviam falecidos em Goias.)

Baptismo de José de Barros Penteado em 1739 em Sao Roque, filho de Fernão Paes de Barros e Angela Ribeiro.


Filhos do capitão José de Barros Penteado e Maria Dias Leite

5-1 
 Capitão José de Barros Penteado II,  nasceu em 1776 em Itu. mesmo nome do pai.
Casou com Maria Francisca Martins de Almeida, natural de S. Paulo de quem se divorciou em 1805 !. (varios processos em Itu)  uficialmente sem geraçâo com ela, mas parece que tive pelo meno uma filha. Segue mais informação  embaixo com 2) *)
Era um homem de posses e influência na Vila de Itu. Possuía bens tanto na vila como no sítio, neste último, em especial, possuía engenho que era herança de sua mãe Maria Dias. Foram arrolados os valores dos bens em móveis, animais, ferramentas, casas, objetos em prata, ouro, folhas, cobre estanho, e escravos. José de Barros Penteado II faleceu em 1830 em Itu.(fonte: seu testamento)

5-2 Anna de Barros Leite, nascida em 1778 em Itu. Casou-se em 1790 em Itu com o tenente Francisco Galvão de França, f.º do sargento-mor, licenciado José Galvão de França e de Maria Xavier de Barros.
Faleceu Anna em 1830.

5-3 Maria de Barros Leite nasceu em 1781 em Itu, foi casada em 1794 em Itu com o tenente Joaquim Galvão de França f.º do sargento-mor, licenciado José Galvão de França e de Maria Xavier de Barros.


5-4 Tenente Fernando Paes de Barros, Nasceu em 1783 Era ouvidor, cavaleiro da ordem de Cristo, proprietário de grandes fazendas de cultura em Itu e Capivari. Em seu palacete em Itu hospedou-se S. M. o Imperador Dom Pedro .
Casou-se em 1807 em Itu com Maria Jorge de Almeida Barros f.ª de Alexandre Luiz de Almeida Pedroso e de Anna Jorge de Barros. 
Faleceu em 1851. Teve os 11 f.ºs. 


5-5 Francisco Xavier de Barros Penteado (memo nome do tio paterno), faleceu em Goiás, antes do pai, porque não é mencionado no testamento.

5-6 Ignacio de Barros Penteado faleceu em Goiás na companhia de seu irmão Francisco supra n.º 5.


5-1 ) José de Barros Penteado filho 1776-1830
Com o senhor Rubens, que muito provavelmente é um meu primo, e que pesquisa as orgens de Policena Soares de Barros, encontramos os seguintes informações : 
O senhor Rubens encontrou no Museu Republicano de Itu, cópia digitalizada do testamento de 2) José de Barros Penteado (II),  onde ele descreve seus antepassados e os dados de sua irmã, além de outras informações gerais e determinações. 
José de Barros Penteado (II) que faleceu em 1830 em Itu SP, era o 1°  filho do meu 5° tio-avó Jose de Barros Penteado, irmâo de Antonio de Barros Penteado, o "patriarca" do meu ramo Paes de Barros em Sao Paulo. 

José de Barros Penteado [era primo dos meus antepassados Bento e futuro barâo de Itu] e Francisco Xavier Paes de Barros], era um homem de posses e influência na Vila de Itu. Possuía bens tanto na vila como no sítio, neste último, em especial, possuía engenho que era herança de sua mãe Maria Dias. Foram arrolados os valores dos bens em móveis, animais, ferramentas, casas, objetos em prata, ouro, folhas, cobre estanho, e escravos.
O senhor Rubens e eu encontramos tambem um texto de um mestrado na Unicamp do 2005 por Aline Antunes Zanatta, sobre a "elite" de Itu SP e alguns divorcios deles, nos anos de 1800. 
Basicamente este mestrado, mostra um divórcio da elite ituana, e mais precisamente do casamento de José de Barros Penteado (o filho) e Maria Francisca Martins de Almeida, nos anos de 1805. 

E neste episódio, onde existem acusações de ambos os lados do casal de traíção, aparece uma mulata - de nome Policena Soares de Barros, filha de Ursúla Soares de Barros.
Esta Ursula Soares de Barros (nascida em Cotia, ca 1776, era filha de Tereza, escrava preta, e de pai icognito) , Ursula era escrava de José de Barros Penteado e  muito provavelmente Policena erar filha de José de Barros Penteado com ela.

Segundo o relato do trabalho de mestrado da Unicamp, quando do divórcio de José de Barros Penteado (2) e D. Maria Francisca Martins de Almeida, o motivo do divórcio seria a suposta tentativa de envenenamento de José de Barros com o suposto amante de D. Maria Francisa, conforme denúncia da escrava Úrsula. Por sua vez, a D. Maria Francisca acusava José de Barros de caso com a escrava, e que pelo menos uma das filhas da escrava seria na verdade filha de José de Barros, no caso Policena. 

No processo de divórcio (em 1805) consta que José de Barros teria dado liberdade á Ursula e Lino  (Lino,: nos censos de Itu descrito mulato e esposo de Ursula, no processo de divorcio em 1805 ja libertou e fugido),  para que não constassem mais como escravos. Efeitivamente no censo de Itu do 1805 eles não constam como escravos de Jose de Barros.
Fato é que anos mais tarde deste processo de divórcio, e um ano antes da morte de José de Barros Penteado, ele deixou parte principal de seus bens para todos os filhos de Policena, e também deixou a Policena como sua inventariante
No próprio testamento, ele alega não ter descendentes. 
No testamento de José de Barros Penteado II em 1830, aparece como Juiz de Orphãos - Bento Paes de Barros (primo de Jose e tetra-avó de Tiffany)- que cuidou do processo durante anos, desde seu início.

Policena Soares de Barros, nasceu em 06 de Maio 1800 e foi batizado o 11 de Maio. Ela casou-se em 1813 ainda muito jovem com cerca de 13/14 anos com o Alferes Francisco Antonio Romano, tendo como um dos padrinhos, o Tenente Joaquim Galvão de França (casado com Maria de Barros Leite, nr. 3 supra e irma de Jose de Barros Penteado filho) 
 Os filhos deles tinham todos como padrinho o Capitão José de Barros Penteado (o filho), o que demonstra um certo carinho e acompanhamento da vida desta jovem, que ficou viúva em 1829 de seu primeiro marido, o alferes Francisco Antonio Romano. 
Ela casa-se em 1832 com Miguel Scheuermann, um alemão, imigrante da Bavaria. 

As pesquisas de Rubens sâo mais um peço do puzzle na historia  dos meus antepassados: 
Este Francisco Antonio Romano eu jà havia encontrado em alguns artigos antigos dos jornais de 1824 onde referam que lutou com os três irmâos de Barros de Itu ( Bento, Antonio e Francisco Xavier) na Bernarda e foram presos e "convocados" para a corte do Rio de Janeiro, e depois voltam com festejos em Itu. São muito elogiados os irmâos de Barros e Francisco Romano em uma carta de Paula Souza,  parente e cunhado dos irmãos de Barros.


Em fim :
Ursula Soares de Barros, mulata (varios censos de Itu), nascida em 1781, era filha de Tereza que era uma escrava de Luzia Leme de Campos, a qual era esposa de Francisco Soares de Barros de Sao Paulo e que tive fazenda em Cotia . 
No batismo de Ursula  foi padrinho o Joao Soares de Barros. Este ultimo parece ser o filho de Francisco Soares de Barros  e de Luzia Leme de Barros (ou de Campos) que nasceu em 1858 em Cotia.

Ursula obtive o sobrenome desta familia Soares de Barros  (tambem chamados Medela) da qual -dizem alguns pesquisadores- descende o Padre Diogo Antonio Feijó, outro personagem que foi ligado com a historia e "politicas" dos Paes de Barros, vindo de Itu SP. 

Ursula tive mais ou menos a mesma idade do nosso Jose de Barros Penteado, ( o filho ) . Policena foi batizada em 1800 em Itu,e era muito provavelmente uma filha ilegtima dele como acusa a esposa dele nas atas do divorcio. 
Como se pode ler no mestrado de Aline Antunes Zanatta, Ursula e Policena foram escravos da  Maria Francisca Martins de Almeida, esposa de Jose de Barros Penteado. No processo de divorçio ela requera na meaçao das suas escravas Policena e Ursula e no mesmo assunto acusa Ursula ser a amante do seu esposo. 
Mas como se pode ler tambem, Policena era jà forra. Em alguns censos de Itu é registrada com propria casa e depois com seus filhos como agregados na casa de Jose de Barros Penteado !
Mesmo interessante é que os registros sobre Ursula  e Policena Soares de Barros descrevam as como donos de escravos e terras.


livro de batismo Cotia (SP)
 batismo em dia 27.05.1781 de Ursula, filha de icognito e de Tereza, escrava de Luzia Leme de Barros,
Padrinho Joao Soares de Barros




batismo em Itu, SP de Policena, nascida 06.de Maio 1800

 “Aos onze de maio de mil oitocentos nesta matriz da Villa de Itú, pus os santos óleos a Policena inocente que nasceu a seis do corrente, filha de pai incógnito e de Úrsula escrava preta do Tenente José (Paes)de Barros. Foram padrinhos João Baptista (forro) e Maria Ignácia ..”



inicio do testamento de Jose de Barros Penteado filho


[ nota por Tiffany: Se sabe muito pouco e é pouco pesquisada a historia dos escravos dos antepassados. Mas eles fazem parte da historia e da vida dos nossos antepassados. -  E sem  fazer polémica ou seguindo as varias tendençias e "politicas" sobre negros, indios e raçismo nos dias de hoje, achei historicamente muito interessante a descriçâo no censo de Itu do ano 1836 onde Policena, ( mulata, nascida em 1800, (filha da  uma escrava preta, Ursula Soares de Barros)   e seu 2ndo marido Miguel Scheuermann e os filhos, sâo registrados com descriçao das terras pertencente a eles e eles mesmos com escravos;  e onde Policena é descrita como "branca".  ]

Filhos de Policena com Francisco Antonio Romano, que foram todos herdeiros de Jose de Barros Penteado, alguns talvez faleceram jovens.
  •  Antonio Pereira de Barros(1816),
  •  Maria Soares (1819), 
  •  Anna (1822) 
  •  Francisco (1825),  
  •  Major Joao Soares de Barros  (1826 - 1887) João Soares de Barros , aparece como um dos fundadores de Lagoa Vermelha, no Rio Grande do Sul, motivado pelas tropeiros e seus movimentos no passado, este acabou fixando residência no Rio Grande do Sul,
  • Jose (1828). 
Foi padrinho de todos estes filhos:  Jose de Barros Penteado II, 

Filhos de Policena com Miguel Scheuermann: 
  • Antonio Miguel (1834) casou em 1859 em Sorocaba com Idalina de Araujo Castanho
  • Rita Belisarda (1838),
  • Gertrudes, 
  • Susanna, 
  • Theresa, 
  • Ursulina

Policena Soares de Barros faleceu em 1870.


(na dissertaçao de mestrado de Aline Antunes Zanatta pode-se ler que no processo de divorcio que  Dona Maria Francisca Martins, a ex-mulher de Jose de Barros Penteado,  cita outros dois filhos da escrava Ursula Soares de Barros de nome, Carolina e Euzebio - irmâos de Policena, e que estes tambem foram filhos ilegitimos de José de Barros Penteado com a escrava Ursula.- ai talvez outros descendentes de Jose de Barros Penteado)

Fontes pesquisados: 
- dissertaçao de mestrado por Aline Antunes Zanatta, 2005
- varios censos de Itu (no familysearch e casa Pinhal)
- jornais da epoca
- livros de batismo, casamento e obito (Itu, Cotia)
- revista ASBRAP nr. 22, familia Medela (Soares de Barros)


  Muito obrigada 
Rubens 
pela  interessantissima pesquisa e a partilha !
e Bruno Guimarães 
para informações sobre Scheuermann !


na foto : Virgílio Castanho de Barros ao volante de um ford aprox. 1928/1930 em Itu.
era filho de Abrahão Lincoln de Barros.
descendentes de Policena Soares de Barros que parece ser filha de Jose de Barros Penteado, o filho, com uma ex-escrava, a Ursula Soares de Barros de Cotia.
fotocredits. Rubens Passaro.




foto de Miguel Scheuermann nascido em 1870. Ele era neto de Miguel Scheuermann e de Policena Soares de Barros.
Era  filho de Antonio Miguel Scheuermann e de Idalina de Araujo Castanha.

foto enviada por Bruno Guimarães



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5-4 )  Tenente Fernando Paes de Barros, nascido em 1783, filho de Jose de Barros Penteado e de Maria Dias Leite.
Nasceu em 1783,  falecido em 1851. Era ouvidor, cavaleiro da ordem de Cristo, proprietário de  fazendas de cultura em Itu e Capivari.  - Adquirí terras em Capivari, mas nâo deixou a residencia em Itu SP, onde ele hospedou o imperador em 1846 e onde faleceu em 1851.
Os seus filhos mudaram mais tarde para Capivari e Piracicaba.

Refere o Prof. Luiz Gastao Paes de Barros Leães no seu livro que o ouvidor, residente em Itu :

"explorou para subsistencia a fazenda Cruz proximo do Salto de Itu. Mais tarde em busca de terras virgens e mais produtivas, adquirí a sesmaria das Palmeiras no bairro de Capivari. Nâo deixou porém seu domicilio em Itu, situado no Largo de Matriz, esquina da Rua Direita. .....

.....Formaria nas terras de Capivari a sua fazenda em sociedade com um dos seus filhos, o José "Juca", que ali passaria a residir. "

Casou-se em 1807 em Itu com Maria Jorge de Almeida Barros (f.ª de Alexandre Luiz de Almeida Pedroso e de Anna Jorge de Barros.)  Faleceu em 1851. Teve 11 f.ºs. 

5-4-1 Anna Miquelina Paes de Barros (nascida 1808) c/c em 1820  Jose Ferraz Arruda

 5-4-2 José " Juca" Fernando de Almeida Barros (1811-1884) c/c em 1832  Anna Candida Corrêa Pacheco, que foi em sociedade com seu pai na fazenda em Capivari


5-4-3 Maria Joaquina de Almeida Barros (1809.1886) c/c em 1823 Pedro Domingues Paes Leme

5-4-4 Gertrudes Miquelina Paes de Barros (1814) c/c Antonio Diaz Ferraz Pacheco

5-4-5 Fernando Paes de Barros Junior  casado 1a vez com Antonia Leduina Ferraz e a 2a vez com Maria Xavier de Campos. 

5-4-6 Francisco Fernando Paes de Barros (1824-1902) , c/c em 1842 Angela Guilhermina de Mesquita (este ultima descende do ramo de Antonio de Barros Penteado, o tio paterno de Francisco ). 

Francisco e Angela Guilhermina foram pais de:

 5-4-6-1 Joaquim, (1845- 1901) que era deputado provincial em 1870/71 e juiz de paz em Barreto. Era casado com Maria Candida, filha do seu tio paterno 5-4-9 Bento, mais adiante.

um filho deles (de Joaquim e Maria Candida)  de nome Francisco (Foto embaixo) e nascido em 1868  casou  com uma prima  que tambem era descendente do ramo de Antonio de Barros Penteado, precisamente casou com Maria Paes de Barros, filha de Franicisca de Azevedo e do Dr. Raphael de Aguiar Barros o qual era neto paterno de Antonio de Barros Penteado, primo e cunhado do barão de Tatui. 

5-4-6-2 Francisco (filho), nascido em 1856 e falecido em 1918, engenheiro civil, formado nos EUA casado com sua prima Alexandrina, tambem chamado Barros Junior ou o "pai de Salto".

5-4-6-3 Fernando (1858 - 1925) tambem engenheiro civil e formado nos EUA, Era casado em 1880 tambem com uma prima do ramo de Antonio de Barros Penteado, precisamente com Maria Raphaela de Paula Souza, irmã do famoso Antonio Francisco de Paula Souza, ambos filhos do conselheiro Francisco de Paula Souza e de Maria Raphaela Paes de Barros., (este ultima era filha do 1° barão de Piracicaba, Antonio Paes de Barros). Maria Raphaela de Paula Souza e Fernando tiveram um palacete na Rua Florencio de Abreu em Sao Paulo, que ainda hoje existe. Era em frente do palacete do Barao de Tatui.  (Leia mais sobre Antonio Francisco de Paula Souza aqui : Antonio Francisco de Paula Souza )

5-4-7 Coronel Alexandre Luiz de Almeida Barros c/c Maria de Almeida Campos

5-4-8 Izabel Leduina Paes de Barros c/c Antonio Galvao de Almeida

5-4-9 Bento Paes de Barros, nascido em 1829 e falecido em 02.06.1890 com 61 anos em Rio de Janeiro onde estava para affares com seu filho Jose Bento.. Era casado em 1849 a 1a vez com sua sobrinha Maria Elisa de Almeida Barros, falecida em 1867. A 2a vez era casado com Maria do Amaral Andrade.Tive 18 filhos, 10 da primeira e 8 da segunda esposa.:
[Um dos filhos da segunda esposa  era o Dr. Renato Paes de Barros que foi procurador geral na epoca de 21-12-1938 a 19-01-1940.
Como Procurador Geral da Justiça, publicou vários trabalhos jurídicos e elaborou o Código do Ministério Público.
 O Dr. Renato nasceu em 02.12.1885 na cidade de Itu SP e faleceu em Roma na Itàlia em 18 de setembro de 1951. Segundo varios artigos nas jornais o seu corpo foi enterrado em Outobre do mesmo ano em Sao Paulo.
A rua Dr. Renato Paes de Barros em Sao Paulo é em homenagem dele. ver foto mais embaixo.
Seu filho Egberto Renato, nascido em 1917 e falecido em 1982 casou com Edith Debieux Rosa, bisneta do imigrante Suiço Pierre Jose Debieux, natural de Fuyens, Fribourg, Suiça que em 1855 era na fazenda Ibicaba do senador Vergueiro quando a revolta do Thomas Davatz. - Pierre Debieux aparece como um dos signatários do "Texto da Deliberação dos Colonos", elaborado pelos Suíços e Turíngios da Colônia Senador Vergueiro. Neste documento, os revoltosos associam-se para fazerem valer seus contratos e requerer uma sindicância que lhes avalie a situação pessoal na referida colônia.]


5-4-10 Antonia Eufrosina Paes de Barros c/c com Joao Baptista de Almeida Prado

5-4-11 Coronel Joaquim Fernando Paes de Barros, nascido em 1835  foi 1.º casado com sua sobrinha Maria Fernandina, f.ª de seu irmão Fernando Paes de Barros (n.º 5-5) e da 1.ª mulher; 2.ª vez era casado com Clara Candida da Motta f.ª de Luiz Thomaz Nogueira da Motta,  sem filhos com a 2a esposa. Terceira vez casou com Philomena Vaz de Mello. Ele faleceu em 1884 em Capivari..

                    Os filhos do Coronel com sua sobrinha e 1a esposa, Maria Fernandina:  

      • 5-4- 11-1 Antonia Fernandina,casado com Pedro Lourenço de Almeida Prado, f.º do tenente-coronel Lourenço de Almeida Prado e de sua 1.ª mulher Francisca Eufrozina Corrêa de Moraes.Sem geração.
      • 5-4-11-2 Maria Fernandina, casada com José de Almeida Prado f.º do capitão João de Almeida Prado, morador em Piracicaba em 1904, e de Carolina Ferraz do Amaral. Com geração.
      • 5-4- 11-3 Joaquim Fernando Paes de Barros Junior, nascido em 1860 que segue casou-se com Francisca Eugenia f.ª de Vicente de S.Paio Góes e de Gertrudes de Almeida Taques.
      • 5-4- 11-4 Fernando Eugenio Paes de Barros casou-se com Maria Emilia de Carvalho, f.ª de Antonio da Costa Carvalho. Com geração.
      • 5-4- 11-5 Anna Fernandina, solteira.
      • 5-4- 11-6 Francisca Fernandina casou-se com Vicente Lourenço de Almeida Prado, irmão de Pedro Lourenço do n.º 5-1 supra. Com geração 
      • 5-4- 11-7 Marcolina Fernandina, 

filhos com Philomena Vaz de Mello, terceira esposa :
      • 5-4- 11-8 Georgina Vaz de Barros.
      • 5-4-11-9 Gessia Vaz de Barros.
      • 5-4-11-10 Leonel Vaz de Barros (1891-1973)
      • 5-4- 11-11 Alexandre Paes de Barros.
5-4-11-3 Joaquim Fernando Paes de Barros nasceu cerca em 1860 e foi casado com Francisca Eugenia, nascida em 1868, filha de Vicente de Sampaio Góes e de Gertrudes de Almeida Taques.

Joaquim Fernando Paes de Barros, residente em Piracicabaestudou em Europa, mas foi doente e voltu apos 2 anos.
Em 1884 casou em Indaiatuba com Francisca Eugênia Sampaio  (foto embaixo), nascida 25.12.1868 e falecido 1970 bem idosa ao 102 anos em Campinas. Como referem o jornal "Estadao" nas ediçiões em 1957 e 1967 ; Joaquim Fernando Paes de Barros tive varias fazendas e mudou algumas vezes : Tive entâo a fazenda Bom Retiro em Capivari e depois em Piracicaba a fazenda Boa Esperança,   Em uma dessas fazendas em Piracicaba ou Capivari chegaram em 1902 bem 5 familias italianos (colonos) como consta no registro da hospedaria de imigrantes de Sao Paulo.  Suponho que estas 2 fazendas foram vendidas porque a familia mudou para Porto Feliz, Bocaina e depois Campinas e Jau.

Seria interessante saber mais sobre estas fazendas "Boa Esperança" em Piracicaba e as condições da vida de entâo dos donos e dos colonos italianos que em 1902 chegaram para a fazenda de "Joaquim Fernando Paes de Barros".

Escreve o seu bisneto, o Prof. Luis Gastao - que ainda o conheçeu-  em seu livro que Joaquim Fernando 
"moreu em Bocaina com seu filho - Joaquim Fernando JUNIOR  - que ai lhe arranjou uma sinacura como coletor estaudal, trasferinde-se depois para Campinas. Sofreu de neurastenia. ........que um revés fê-lo depender dos seus filhos e que era um profundo pessimista e que soffreu de depressâo. "

Isso poderia explicar porque a familia mudou muitas vezes de lugar e deixou ou vendeu as fazendas (descritas supra).

"A casa em Campinas era dividida em 2 pedaços e que do outro lado viveu a sua esposa, Francisca Eugenia, uma mulher "extroverdida, vivaz e arguta e que adorava receber os parentes e conversar"
(fonte : Exercicios de memorias, Gastão Paes de Barros Leães)


Joaquim Fernando Paes de Barros faleceu em 1942 e Francisca Eugenia em 1970 em Campinas. Foram pais de 15 filhos:
- Decio, - Gertrudes, - Jacyra, - Maria Zenaide, - Vicente, - Joaquim Fernando Paes de Barros Junior  que segue, - Eugenia, - Paulo, - Sergio Targino, - Tito, - Maria do Carmo, - Fernando, - Synesio e mais uma filha do qual nâo sei o nome.


Joaquim Fernando Paes de Barros JUNIOR , nascido em 28.0.1885 em Capivari, era casado com Anna Balbina de Almeida Prado (nascida 16.7.1888, filha de João de Almeida Prado junior (22.2.1847 em Porto Feliz - 24.3.1934 em Jau) e de Ana Gertrudes Ferraz (4.12.1852 em Piracicaba - 28.2.1928 em Bocaina). Faleceu em 1949 em Campinas.

Descreve Gastâo Paes de Barros  que seu avó - Joaquim Fernando junior-  "nâo conseguiu formar-se em Direito, por as dificuldades em que viveram seus pais, jà que precisva trabalhar. Foi professor estadual. Mais tarde comprou terras em Bocaina - com a ajuda de sua tia Marcolina Fernanda- e que em 1912  començou plantar café. "

 Joaquim Fernando Paes de Barros junior e Anna Balbina de Almeida Prado tiveram 7 filhos:

- 1) Joao Octavio (1911); -2)  Maria Cecilia (1914) ;  - 3) Sylvio  (1917),; -4) Gastao (1920);  
5) - Odila (1924);  e -6) o  "Dr. Quizinho" , o Joaquim Fernando Paes de Barros NETO nascido em 1911 e falecido em 1979. Ele era casado com Clara Ferraz de Magalhaes. Ver foto eembaixo.

(de 2) Maria Cecilia (nascida em 1914) descende o advogado, professor Gastão Paes de Barros Leâes, nascido 1936), autor de varios livros e memorias sobre a familia 


Tem um Blog da familia de Almeida Prado em Jau com muita historia e fotografias antigas, entre eles tambem informaçoes dos membros Paes de Barros de este ramo.  O blog convida-se a não copiar as fotos. Por favor, respeite
Link Foto com Francisca Eugênia Sampaio de 1947:



Obrigada primo Pedro e primos em Jau pelas informações!
e
obrigada a Roberto Paes de Barros Cintra 
para informações e fotografias !


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Maria Paes de Barros
(filha do Dr. Raphael de Aguiar Barros e de Francisca de Azevedo do ramo do 5° avô de Tiffany Antonio de Barros Penteado)
e o marido, Francisco Fernando Paes de Barros (o neto).
Este ultimo era filho de Joaquim Fernando Paes de Barros e de Maria Candida de Barros ( Joaquim e Maria Candida foram primos. Joaquim era filho de Francisco Fernando Paes de Barros -
Nr. 5-4-6-1 supra-  e Maria Candida filha do irmao de seu pai, o Bento )
Maria e Francisco foram pais de  Ramiro e Marcelo. Marcelo mais tarde casou com sua prima, Maria Vidigal. Maria de Barros Vidigal era filha do Dr. Ernesto Vidigal e Izabel de Barros, irmã de Maria supra e tambem filha de Rafael de Barros Aguiar e Francisca de Azevedo.
Uma hiperligação entre os descendentes de Jose de Barros Penteado e  os do seu irmão, meu 5° avõ, Antonio de Barros Penteado !
Foto enivada-me por o primo Roberto Paes de Barros Cintra


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Dr. Renato Paes de Barros nasceu em 2.12.1885 em Itu. Seus pais eram 5.4.9.
Bento Paes de Barros (este ultimo nascido em 1829 em Capivari, sendo o 9° filho do Tenente Coronel Fernando Paes de Barros e Maria Jorge de Almeida) e a sua segunda esposa Maria do Amaral Andrade. 
Foi procurador geral 21-12-1938 a 19-01-1940. (foto em Galeria dos procuradores do Ministério Publico do Estado de Sâo Paulo). 
A rua Renato Paes de Barros em São Paulo é em suo homenagem.

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Joaquim Fernando Paes de Barros (Neto), chamado doutor Quinzinho, filho de Joaquim Fernando Paes de Barros Junior (*1885) e Ana Blandina de Almeida Prado (*1888).
Ele nasceu em 21.4.1911 em Bocaina e faleceu em 30.9.1979.
Foto encontrada na 
Tribunal de contas do Estado de Sao Paulo, N. 125, Edição Historica 2009, aí a biografia)



Franisca Eugenia Sampaio, avó do Dr. Quizinho na foto acima (Foto encontrado no Estado de São Paulo,ediçao do 24.12.1967 em occasão de seus 100 anos de idade). Ela nasceu em 25.12.1867 em Indaiatuba e era filha de Vicente Sampaio Goes e de Gertrudes de Almeida Sampaio. Foi educada no colegio Nossa Senhora do Patrocinio em Itu SP.
Francisca Eugenia Sampaio casou com 16 anos em dia 12.2.1884 em Indaiatuba com Joaquim Fernando Paes de Barros. Nr. 5-4-11-3 supra.
 Morou em Capivari na Fazenda Bom Retiro, depois em Porto Feliz (fazenda Xiririca), em Piracicaba (fazenda Boa Esperença), em Itu, Bocaina e Campinas. faleceu em 1970 com 102 anos.




Leonel Vaz de Barros ou Leo Vaz
escritor, jornalista e bibliotecario
nasceu 1890 em Capivari, era filho de Joaquim Fernando Paes de Barros e sua terceira esposa Philomena Vaz de Melo. Faleceu em 1973 em Sao Paulo.
fotocredits "Estadão", onde foi redator para muitos anos.





Francisco Fernando Paes de Barros tambem
Barros Junior ou Pai de Salto.
Nasceu em 1856 em Capivari e faleceu em 1918 em Salto de Itu SP.
Era filho de Francisco Fernando Paes de Barros (1824-1902) e de Angela Guilhermina de Mesquita (sua prima, do ramo de Antonio de Barros Penteado).
Foi engenheiro civil, formado tambem nos EUA. Casou em 1879 com sua prima Alexandrina de Almeida Barros.
A fotografia aqui reproduzida foi doada ao Museu Republicano por Tancredo do Amaral [1866-1928] No verso da foto doada, de punho próprio, anotou: "Dr. F. F. de Barros Junior, propagandista da republica em Itú, que foi um industrial em Salto, gastando grande parte de seus haveres em dita propaganda e alli fundando o Correio do Salto. Foi deputado estadual após a Republica. Falleceu pobre ha 3 ou 4 annos como simples colletor federal no Salto. Offerta do seu companheiro de imprensa e propaganda, Tancredo do Amaral. Santo André, 16-4-1923."
Fonte do texto : Blog "historia de Salto" por Prof. Elton Frias Zanoni